Mais uma mulher acusa Felipe Prior de estupro e Ministério Público entra em ação
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A situação judicial de Felipe Prior pela prática de crimes de estupro contra diferentes vítimas está cada vez pior. O ex-BBB já havia sido condenado em 2023 por um dos casos, mas na semana passada sua pena foi aumentada para 8 anos de prisão em regime semiaberto após tentar recorrer da decisão inicial da Justiça. Mas este foi apenas o julgamento de um dos três casos amplamente divulgados anteriormente. Agora, a coluna obteve com exclusividade a denúncia protocolada pelo Ministério Público contra o arquiteto após uma quarta mulher recorrer aos tribunais afirmando também ter sido violentada sexualmente.
Para proteger a identidade da vítima, não iremos revelar aqui o seu nome. De antemão, é importante frisar que os fatos aqui descritos constam no documento em que o Ministério Público enviou à Justiça, pedindo a condenação do ex-BBB pelo crime de estupro.
No dia 24 de fevereiro, Felipe Prior e a vítima estiveram no Carnaval Oba, na Rodovia Euclides da Cunha, em Votuporanga (SP), para curtir o feriado. No documento, é descrito que Prior e a vítima "ficaram hospedados na mesma casa com várias pessoas", e o ex-BBB passou a beijar e passar as mãos pelo corpo da moça enquanto estavam na piscina "na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca".
Ao chegarem ao alojamento, Felipe Prior tirou rapidamente suas roupas íntimas e "forçou a cabeça da ofendida contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral, sendo que o pênis do acusado chegou a tocar na boca da vítima". Mesmo dizendo que não queria o ato sexual e empurrando o ex-BBB para longe, ele usou sua força física para deitar-se em cima dela, "colocando apressadamente uma camisinha no seu pênis".
"A ofendida disse não, que não iria transar com o acusado, sendo que ele não a ouvia e usou a força do peso do corpo dele, a configurar a violência, mantendo a ofendida imobilizada, para penetrar seu pênis na vagina da vítima, que sentiu dor, diante da total ausência de lubrificação. O acusado, então, retirou a camisinha e novamente forçou a penetração do seu pênis na vagina da vítima, sendo que a vítima dizia que não queria, mas ele não escutava, nem parava. A vítima ficou paralisada e não conseguiu chutá-lo, nem ter uma reação violenta para livrar-se dele", relatou a ação.
"Uma amiga da vítima veio em direção à barraca, chamando pela ofendida, quando, então, a vítima conseguiu empurrar o acusado, mandando-o embora. Ele esbravejou, mas saiu, levando a calcinha da vítima consigo. A vítima somente conseguiu revelar os fatos anos depois", acrescentou.
Ao relatar todos os acontecimentos, o Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou Felipe Prior mais uma vez pelo crime de estupro. Na ação, a vítima ainda contou com três testemunhas que estavam no momento e revelaram uma série de detalhes do crime supostamente praticado por Felipe Prior.
Vale lembrar que o arquiteto tem uma série de acusações pela prática do mesmo crimes em sua ficha, que teriam ocorrido entre em 2014 e 2018. Na última terça-feira (10), mais de um ano após ser condenado a seis anos de prisão pelo crime de estupro, em regime inicialmente semiaberto, o Tribunal de Justiça de São Paulo definiu que ele permanecerá mais dois anos atrás das grades, totalizando a pena em oito anos de regime semiaberto.
A coluna tentou contato com Prior por meio das redes sociais desde a semana passada, mas não tivemos sucesso.