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Matteus Cardoso, de ‘Mar do Sertão’, expõe pesadelo sofrido antes do sucesso: “Apanhei”
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Matteus Cardoso, de ‘Mar do Sertão’, expõe pesadelo sofrido antes do sucesso: “Apanhei”

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10/06/2023 11h45
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15598117/original/open-uri20230610-18-1e6bupk?1686397792
©Reprodução/ Instagram e TV Globo
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Matteus Cardoso ficou muito conhecido por viver Joel Leiteiro na novela Mar do Sertão, que antecedeu Amor Perfeito, da TV Globo. Entretanto, antes de seu sucesso, o ator passou por algumas situações nada agradáveis e revelou que sofreu preconceito por causa de sua sexualidade.

Filho de pais religiosos, ele foi criado na igreja e resolveu expor um pouco de sua experiência. Hoje em dia, após tudo o que passou, não segue mais a religião. “Cresci numa família bem religiosa, conservadora e tradicional. Tive uma adolescência de muitos conflitos porque não me aceitava e não me amava. Acreditei nas mentiras que contaram para mim nos meus anos de formação e sofri muito até entender que Deus não me odiava por ser gay. Hoje não tenho religião nenhuma, vivo minha fé de forma pessoal e individual”, revela.

E continuou: “Passei por muitos preconceitos dentro da igreja. Era uma criança muito frágil, que não gostava de jogar futebol e preferia a companhia e brincadeiras das meninas”, disse. Matteus foi agredido fisicamente ainda na infância, mas conta que sua maior dor foi não se amar por ser quem é.

“Apanhei na escola por isso e ouvi muitos comentários homofóbicos na igreja. Mas o pior preconceito foi o que acabei desenvolvendo por mim mesmo. De tanto ouvir que homossexuais iriam para o inferno criei raiva de mim mesmo, acreditei nessa mentira e foi o ódio mais difícil de superar, não dos outros, mas de mim por mim. Hoje consigo me amar e saber que sou digno de amor do jeito que nasci”, conta o ator.

Hoje, muito bem resolvido e feliz consigo mesmo, ele dá dicas para quem sofre preconceito, como ele sofreu. “Primeiro de tudo é importante dizer: Você tem muito valor, ser LGBTQIAP+ não é pecado, não é falha de caráter e nem castigo divino”, diz.

E finaliza: “Dito isto, se seu contexto religioso não te aceita, busque sair de perto dessas pessoas se for possível. Encontrar semelhantes a você que possam ter tido as mesmas experiências e possam te acolher e mostrar na prática com companheirismo que toda a forma de amar é válida”.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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