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Nego Di tem pedido de liberdade negado pela Justiça do RS; saiba porquê
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16/07/2024 18h09
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©Reprodução/Globo
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Nego Di está vivendo um verdadeiro pesadelo após ser preso por suspeita de estelionato no último domingo (14). A Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de liberdade feito pela defesa de Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido pelo nome artístico. Os advogados do humorista solicitaram habeas corpus após uma investigação apontar que vítimas de sua loja Tadizuera tiveram um prejuízo estimado em R$ 5 milhões.

O ex-participante do reality show da Globo é sócio da loja online em que inúmeros produtos nunca foram entregues aos clientes. O seu parceiro de negócio segue foragido, mas Nego Di foi preso após apresentar risco de fuga e continuar cometendo os crimes.

"O indeferimento foi porque há elementos suficientes para a manutenção da prisão preventiva, apresentada a questão da lesão que foi causada em inúmeras pessoas. Tem, então, indícios suficientes da participação dele nesses estelionatos. Por isso, por ora, ele vai ser mantido segregado", informou o delegado Cristiano Reschke.

Em contrapartida, a defesa do influenciador digital justificou que "mantém a confiança de que o Poder Judiciário verificará a desnecessidade da prisão preventiva neste momento, considerando os fatos e as circunstâncias do caso".

O inquérito da Polícia Civil, responsável por indiciar Nego Di por suspeita de estelionato, informou que 370 vítimas do golpe foram identificadas. A Justiça do Rio Grande do Sul ainda apontou que o humorista usava sua imagem para aumentar o alcance dos anúncios nas redes sociais. Em seus perfis, ele soma mais de 10 milhões de seguidores.

A loja virtual operou entre 18 de março e 26 de julho de 2022, quando foi retirada do ar após uma determinação judicial. Nego Di era responsável por fazer a divulgação dos produtos em seus perfis nas redes sociais. A investigação apontou que a empresa não contava nem mesmo com um estoque dos itens e que o influenciador digital teria enganado os clientes, prometendo que as entregas ainda seriam feitas, mesmo sabendo da falcatrua.

A Polícia Civil tentou intimar Nego Di diversas vezes para ele prestar esclarecimento, mas até então ele não havia sido encontrado. A apuração ainda estima que o prejuízo das vítimas seja superior a R$ 330 mil, mas como as movimentações bancárias são milionárias, o número pode ser ainda maior. Antes de ser preso, ele se manifestou no Twitter/X: "Estávamos preparados para o que aconteceu ontem [sexta]. Nós sabíamos que iria acontecer mais cedo ou mais tarde, e todo mundo sabe o porquê do que aconteceu ontem".

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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