O que é criação neurocompatível? Karoline Kleine defende educação sem tabu: "Maior desafio"
Contigo!
Influenciadora e esposa do ator Julio Rocha, Karoline Kleine é uma das defensoras da criação neurocompatível, ou seja, uma educação com base no diálogo, respeito e compreensão. Eles são pais de três crianças: José, de 4 aninhos, Eduardo, de 2, e da caçulinha Sarah de 5 meses. Em entrevista exclusiva à CONTIGO!, a mamãe falou dos desafios em criar os pequenos de forma avessa à tradicional.
"Nós nunca imaginamos uma criação que não fosse a neurocompatível. Mas como eu e o Julio viemos de uma educação tradicional, aprendemos todos os dias algo novo, uma forma diferente de lidar com algum desafio", começou ela, que cria seus filhos longe dos tabus da sociedade.
Apesar de ser uma educação muito bem vista por diversos profissionais, ela ainda carrega uma série de dificuldades: "Nós sempre buscamos conversar e entender o motivo que leva aos comportamentos desafiadores deles. E respeitando sempre as particularidades de cada um. José, por exemplo, está em uma fase que se explicamos com detalhes ele compreende tudo, já Dudu temos que ter uma abordagem mais lúdica para ele conseguir entender. E com eles super funciona as técnicas da criação neurocompatível. Mas não significa que é fácil, para nós como pais são vários aprendizados por dia, e um constante recalculo de rotas".
Já se acostumou?
Agora com três pequenos em casa, se engana quem pensa que as coisas estão mais fáceis. Karoline Kleine diz que, por mais que já esteja mais acostumada com a maternidade, criar os filhos sempre será um trabalho árduo.
"Algumas situações já não são mais desafiadores, como a birra, essa já tiramos de letra (risos). Mas como as fases vão mudando e sempre terá a primeira vez de alguma coisa, nós sempre teremos desafios diferentes e novos aprendizados. Educar sempre será para mim o maior desafio na maternidade", desabafou.
Tabu de gênero
A influenciadora também defendeu a criação longe dos tabus de gênero. Modernos, ambos os pais buscam explicar aos menores que não existem definições como "coisa de menina" ou "coisa de menino".
"Nós nunca pensamos que essa seria uma decisão a tomar. É algo natural para nós como pais. Nós educamos com base em nossos princípios e valores e respeitando as características e habilidades de cada um deles", defendeu ela.
A internet atrapalha?
Como figuras públicas, a web é algo que está constantemente no dia-a-dia do casal, ainda mais agora que ambos produzem conteúdos sobre paternidade nas redes sociais. Sobre a pressão, Kleine diz que já se deixou levar pelas opiniões deixadas na internet: "Eu escutava muito as opiniões, o que me deixava mais perdida e insegura. Mas com o tempo eu aprendi a filtrar, e escutar mais meu instinto e coração de mãe. E assim venho fazendo até hoje".
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