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Por que Maurício Kubrusly quis eutanásia? Entenda como é a vida do repórter
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Por que Maurício Kubrusly quis eutanásia? Entenda como é a vida do repórter

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29/11/2024 19h00
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©Reprodução/Globo
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O jornalista Maurício Kubrusly pensou por um tempo em se submeter a eutanásia, ou seja, o ato de tirar a vida de alguém que sofre de uma doença incurável de forma indolor. Quem revelou isso foi a esposa do repórter, Beatriz Goulart, que também foi a responsável por fazer o marido mudar de ideia e desistir do procedimento. 

"Maurício chegou a mencionar seguir o mesmo caminho escolhido por Antonio Cicero. 'Não tenho mais o que fazer aqui', disparou [ele] certa vez. Eu o demovi da ideia. Não vou ficar viúva, não. Mas estou me preparando para o dia em que ele esquecer meu nome", disse ela em entrevista à Veja. Mas porque Kubrusly pensou nisso?

Por que Maurício Kubrusly pensou em eutanásia?

O repórter cogitou o procedimento por sofrer de Demência Fronto Temporal (DFT), diagnosticado em 2023. Trata-se de uma doença neurodegenerativa que atinge os lobos frontais e temporais do cérebro, gerando alterações nas funções cognitivas e comportamentais. Conhecida popularmente como a “doença da gafe”, a condição é a segunda causa mais comum de demência em pessoas com menos de 65 anos. 

Hoje com 79 anos, Kubrusly vive de forma reclusa em uma comunidade no sul da Bahia com sua esposa. Diagnosticado com a doença incurável, ele não se reconhece mais como no passado e vive 100% dependente da amada. 

Como conheceu a esposa?

Beatriz Goulart, esposa de Maurício Kubrusly, fez algumas revelações da época em que conheceu o jornalista. Casados há 20 anos, ela contou com mais detalhes durante seu depoimento no documentário 'Kubrusly: mistério sempre há de pintar por aí', que estreia daqui a 10 dias, dia 4 de dezembro.

Beatriz conta que o conheceu em um site de relacionamentos, mas devido ao seu sucesso como repórter da Globo, ela demorou a ver seu rosto. Ela ainda disse como isso afetou seu trabalho na época: "Tratavam ele como uma celebridade e não como paciente. Perguntavam da televisão e a gente ficava no escuro", disse ela em entrevista ao jornal O Globo.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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