Quem são os herdeiros de Hebe Camargo? Patrimônio da apresentadora será dividido após acordo verbal

Hebe Camargo, uma das maiores estrelas da televisão brasileira, faleceu em 2012, aos 83 anos, deixando uma herança milionária para seu filho, Marcello de Camargo Capuano, e seu sobrinho, Claudio Pessutti, que foi seu empresário por 17 anos e a quem ela considerava um filho. A fortuna de Hebe, avaliada em cerca de R$ 60 milhões, foi dividida meio a meio entre eles. A herança incluía uma mansão no bairro Cidade Jardim, em São Paulo, de 7 mil metros quadrados e diversas obras de arte, além de cinco carros da marca Mercedes-Benz.

No entanto, em janeiro de 2021, Claudio Pessutti morreu em decorrência da Covid-19, deixando os filhos, Helena e Claudinho, como seus herdeiros. Diante dessa situação, Marcello de Camargo Capuano decidiu dividir a herança de Hebe com os familiares de Claudio, por amor e gratidão ao seu primo e sobrinho da apresentadora, que foi como um irmão para ele e cuidou da carreira e do patrimônio de Hebe.

Marcello disse que não queria brigar na Justiça pela herança, que era estimada em R$ 60 milhões, e que preferiu fazer um acordo amigável com os herdeiros de Claudio. Marcello afirmou que Hebe ficaria orgulhosa de sua atitude e que ele estava em paz com sua consciência. A decisão de Marcello de Camargo Capuano de dividir a herança de Hebe com os filhos de Claudio Pessutti foi feita de forma verbal, sem nenhum documento formal que a registrasse. 

Venda da mansão de Hebe Camargo

A família de Hebe Camargo conseguiu vender a mansão onde ela viveu nos últimos anos de vida, em Cidade Jardim, na região do Morumbi, São Paulo. O imóvel de 7 mil metros quadrados, que estava no mercado desde 2017, foi vendido por cerca de R$ 30 milhões, metade do valor inicialmente pedido pela propriedade.

Marcello disse que o valor da venda será dividido entre ele e os primos, conforme um acordo verbal que fez com Pessutti, que cuidou da carreira de Hebe nos últimos anos de vida dela. Ele afirmou que foi um desejo seu dividir o patrimônio da mãe com o sobrinho, que considerava como um irmão. “O Claudio dedicou grande parte da vida dele para ela. Achei justo dividir”, reconheceu, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo.

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