Trajetória dolorosa: Gloria Perez perdeu outro filho após a morte trágica de Daniella Perez
Contigo!
Daniella Perez foi assassinada em 1992 pelo ator e colega de trabalho, Guilherme de Pádua, e o crime um virou série documental da HBO Max, Pacto Brutal. Além de contar os detalhes de como tudo aconteceu e qual foi a reação dos amigos e familiares, a produção faz relações bastante importantes. Mas, o que não é contato é que Gloria Perez, autora e mãe da atriz, perdeu outro filho.
Dez anos depois da morte da artista, a escritora perdeu o caçula da família, em novembro de 2002. Rafael Ferrante Perez nasceu com uma síndrome rara que afetou seu desenvolvimento mental. Aos 25 anos precisou ser internado na UTI do Hospital Santa Lúcia em Brasília, Distrito Federal por causas de problemas intestinais. Entretanto, faleceu na mesa de cirurgia, feita para reverter uma torção intestinal, um bloqueio na passagem de fezes pelo intestino.
O sepultamento de Rafael Perez aconteceu no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, onde ele morava com o seu avô. Além de morar lá, a autora preferiu deixar o corpo do filho na capital federal, já que, após a morte de Daniella Perez, o túmulo de sua filha foi invadido algumas vezes.
Além dos dois filhos, que infelizmente faleceram, Gloria Perez também é mãe de Rodrigo Perez, hoje com 50 anos, seu primogênito. Advogado, ele também fez relatos sobre o assassinato na irmã e se mostrou bastante abalado sobre o assunto.
Vandalismo em túmulo
Nos episódios inéditos de Pacto Brutal, a autora Gloria Perez revela um drama que viveu após a morte da filha, Daniella Perez. Segundo ela, o túmulo da atriz foi vandalizado por meses após o crime. Ela se emocionou.
“Desde que o fato aconteceu, praticamente há cada duas semanas, a gente era chamado porque tinham tentado abrir o túmulo [onde estava Daniella Perez] (…) Você não tem respiro, não tem paz nem ali no túmulo”, disse a autora de novelas da Globo.
Por culpa dos ataques, o corpo da atriz foi transferido para outro túmulo. No processo de exumação, a autora disse que estranhou a cor do caixão da filha. “Tinha uma cor diferente e eu comecei a cismar que não era o caixão dela, que tinham trocado. Eu dizia: ‘Não é! Abre! Eu quero ver se é ela’. Gritei tanto que eles abriram. Eu me joguei lá em cima do caixão e olhei e vi que era ela”, diz em um momento muito forte.