Ator de Pantanal revela como surgiu fetiche do personagem por pés; entenda!

Estrelando






Interpretando Levi em Pantanal, Leandro Lima compartilhou detalhes dos bastidores da novela - nos próximos capítulos da trama, o peão irá se apaixonar por Muda e disputá-la com Tibério - além de se envolver com Maria Bruaca e fazê-la arder de paixão.
Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, o ator revelou que o personagem acabou ganhando um fetiche que não estava previsto no texto original após improvisar durante a gravação de uma das cenas quentes com Isabel Teixeira.
- A gente estava gravando e surgiu uma história do Levi elogiando o pé da Maria. A direção gostou, e o personagem ganhou esse fetiche por pés. Foi algo natural, porque o pé da Isabel é realmente muito bonito. E depois ela me contou uma coincidência incrível: o seu pai, o músico Renato Teixeira, foi modelo de pé antes da fama.
Sobre o romance proibido com a mulher de Tenório, interpretado por Murilo Benício , Leandro Lima afirma que não sentiu dificuldade para encarar as cenas de intimidade e nudez.
- Nesse caso com a Isabel, foi muito tranquilo, porque são cenas mais puxadas para o humor e menos técnicas. Mas as cenas íntimas e de nudez são sempre delicadas. No início da minha carreira, eu tinha dificuldade. Depois fui percebendo que são sequências técnicas em que toda a equipe fica superconcentrada. Uma coisa que melhorou bastante também foi a postura dos diretores, que hoje têm mais sensibilidade e cuidado nesses momentos.
Levi já começou a apresentar traços de vilania na trama e, para o ator, o personagem levantará debates importantes:
- O Levi tem um comportamento tóxico e machista que vai chamar a atenção do público e, inevitavelmente, levantar discussões. Algumas pessoas podem pensar que, pelo fato de a novela ter como referência um texto de 1990, essas questões já foram superadas. Mas no Brasil profundo há coisas que continuam iguais há 30 anos.
Leandro também contou que fez uma grande imersão para viver o peão:
- A direção teve a grande sensibilidade de nos levar para o Pantanal bem antes das gravações para entendermos tudo e vivenciarmos a rotina dos peões. A gente ia para a lida com eles. Na primeira semana, acordávamos às 4h30m, comíamos um pratão de arroz carreteiro e íamos trabalhar. Houve dias em que andamos mais de 50 quilômetros a cavalo. A gente chegava em casa cheio de dores. Mas logo nos acostumamos.


