Viúva de Gal Costa afirma que filho da cantora está sendo dominado por namorada
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A viúva de Gal Costa fez uma série de revelações sobre o filho da cantora. Em entrevista ao jornal O Globo, Wilma Petrillo contou como era o relacionamento com a esposa, frisou que se consideravam casadas e falou sobre o fato de Gabriel Penna Burgos Costa contestar na Justiça que elas tivessem união estável.
- Eu amava muito a Gal e sei que ela me amava muito também. Todo mundo sabia que éramos esposas. Gabriel e a advogada dele dizem que tivemos um relacionamento breve e que Gal me deixou morando na casa dela porque eu não teria para onde ir. Eu morava lá porque éramos casadas. Eu tenho família em São Paulo, trabalhava para Gal e recebia por isso. Quando Gabriel tinha uns 14 anos, me contou de um amigo cuja mãe também era casada com uma mulher: Assim como você é casada com a minha mãe, né? Todo ano Gal e eu trocávamos alianças. Nós nos chamávamos de Tunca. Era Pituca, virou Tuca e depois Tunca. Até pensamos em casar oficialmente, mas a preguiça foi maior.
Em seguida, Wilma esclareceu o motivo de ter pedido perícia psicológica do jovem de 18 anos de idade.
- Gabriel sempre foi minha prioridade. Ficamos ainda mais próximos depois da morte da Gal. Um dia, ele me disse que foi a um centro espírita com Daniela e ouviu que os dois tinham sido amantes na encarnação passada. Olha que estupidez! Falei com um amigo que tem um centro espírita e ele me disse que nunca ouviu tamanha bobagem. Depois que ela se enfiou lá em casa, Gabriel veio com uma conversa estranha: Se você morrer, a herança que você receber da minha mãe fica para os seus irmãos? Eu sei que isso veio dela.
Ela também citou o fato de Gabriel afirmar que não sabia do câncer da mãe, explicando que o poupavam.
- Nós o poupávamos. Um ano antes de morrer, Gal começou com uma tosse horrível. O médico descobriu um cisto no nariz que precisava ser retirado em cirurgia, mas os exames pré-operatórios acusaram depressão pulmonar obstrutiva crônica e ela precisou fazer um tratamento antes. O médico diagnosticou um tumor maligno, agressivo, e receitou 20 sessões de radioterapia e 12 de quimioterapia. A morte dela foi um choque. Nem Gabriel, nem eu conseguimos viver o luto direito.
Além disso, negou os boatos de que vivia um relacionamento abusivo com a esposa, dizendo que nunca tratou mal ninguém.
- As pessoas que me acusam de querer aparecer querem alguém para culpar. Sou uma pessoa bem educada. Não trato mal nem as pessoas de quem não gosto. Gal era a pessoa mais importante do mundo para mim. Quando eu tive câncer, ela me apoiou, ficou no hospital comigo, chorava mais que eu. Por que eu iria machucá-la, chamá-la de burra? Ela tinha uma intuição incrível. Velha e gorda? Isso eu também estou.
Wilma revelou que o filho de Gal saiu de casa alegando que passaria uma semana em um hotel com a namorada Daniela Marcilio Tonani, que supostamente é 30 anos mais velha e mãe de uma ex-companheira sua. Durante este tempo em que passou com a fonoáudióloga dizendo que precisava ajudá-la, não teria se alimentado bem e perdido algumas avaliações na escola. A viúva acredita que o jovem está sendo dominado.
- Ele disse que ia passar uma semana num hotel com Daniela, que precisava ajudá-la. Ela dizia que tinha pânico, que o marido batia nela. No dia seguinte, ele me ligou para dizer onde estava. Perguntei se ele estava se alimentando. Disse que tinha comido estrogonofe. Ele odeia estrogonofe! Lá não tem restaurante, ele esquenta comida congelada no micro-ondas. Comecei a ligar para a Daniela para saber quando aquilo ia acabar. Eles me bloquearam. Ligo para a escola e o Gabriel proibiu que passassem informação. Mas recebi um e-mail informando que ele perdeu várias provas. Meu filho está em perigo. Ele está morando num hotel e é dominado completamente por uma mulher. Isso é, no mínimo, bizarro.
Ela ainda contou que não era responsável por administrar o patrimônio de Gal.
- Acredite se quiser: eu não administrava o patrimônio dela, só vendia os shows. Ela deixou uma casa no Jardim Europa e dois carros, uma BMW e um Toyota Corolla. Quando conheci Gal, ela tinha um sítio em Petrópolis, quatro salas comerciais no Leblon, uma cobertura em São Conrado e o apartamento da mãe dela, no Rio. [...] Gal não sabia administrar, fazia péssimos investimentos. A casa do Morro da Paciência, em Salvador, foi uma aquisição lamentável. Pagou um preço absurdo por uma casa sem fundação. A reforma levou dois anos. Ela pedia empréstimo no banco para comprar essas casas, mas empréstimo de banco é impagável, então depois vendia as casas para pagar o banco.