Enquanto Houver Amor, com Annette Bening, tem estreia adiada
Filmow
O novo longa-metragem do diretor e roteirista William Nicholson, ENQUANTO HOUVER AMOR (Hope Gap), estrelado por Annette Bening (Georgetown, Regras Não Se Aplicam), Bill Nighy (Simplesmente Amor, Questão de Tempo) e Josh O’Connor (‘The Crown’, O Reino de Deus), tem estreia no cinemas adiada para o dia 18 de novembro.
O filme conta a história de um casal, Grace (Bening) e Edward (Nighy), que está casado há 29 anos. A visita de seu filho (O’Connor) ganha um contorno dramático quando Edward comunica que quer o divórcio de Grace.
“Acho que eu tenho vivido já há muito tempo com o que aconteceu na minha vida”. A jornada de William Nicholson para trazer a história do rompimento de um casamento para as telonas já vem de longo tempo - desde a experiência da separação de seus próprios pais. Trabalhando como roteirista há muitos anos (o diretor foi indicado ao Oscar® por seus roteiros para Gladiador e Terra das Sombras), Nicholson não podia imaginar mais ninguém assumindo o papel de diretor - por esta conexão pessoal com o material.
"É um assunto muito complexo; como duas pessoas coexistem, coabitam, criam uma família e permanecem fiéis ”, diz Bill Nighy, que interpreta o marido e pai Edward Axton no filme. "Fiquei muito emocionada com tudo isso - simples assim", acrescenta Annette Bening, que interpreta a mulher de Edward, Grace Axton.
Quando jovem, os pais de Nicholson se separaram, após quase 30 anos de casamento, afetando-o profundamente e, finalmente, mudando a maneira como ele via sua família - uma unidade aparentemente inquebrável. Anos mais tarde, Nicholson sentiu que essa situação muito pessoal seria um terreno fértil para se inspirar em seus próprios escritos - em um filme baseado na sua própria experiência. "A separação dos meus pais não é algo particularmente especial, acontece com tantas pessoas", explica Nicholson. "Mas quando me decidi a escrever sobre isso, foi muito emocionante. Existem alguns momentos emocionais muito fortes, dos quais alguns realmente aconteceram comigo e com meus pais”.
"Não é uma história sombria. É uma história de tristeza, mas também é uma história catártica. As pessoas passam por experiências muito difíceis e saem do outro lado mais fortes. É difícil conseguir para um escritor, fazer isso dramático e honesto, sem julgamento ou sentimentalismo", diz Bill Nighy.
"Recebi este roteiro em um momento no qual eu estava sendo bombardeado com vários roteiros que chegavam", diz Josh O'Connor, que interpreta Jamie, filho de Grace e Edward. “Pareceu um projeto extremamente poético para mim; mas não de uma maneira excessivamente poética - parecia verdadeira. A verdade sempre esteve no centro do que Nicholson queria transmitir no roteiro e na história - o fato de que ninguém é vencedor e, geralmente, não há lado certo e errado em situações como essas.”.
Além de abordar o efeito do rompimento na vida de um casal, Nicholson procurou descrever o impacto emocional sobre os filhos adultos quando seus pais se separam mais tarde na vida. “Nós tendemos a agir como se o divórcio fosse devastador para crianças pequenas, mas bom para adultos. Não é. Se você cresceu e seus pais se separaram, isso faz você repensar a base da sua infância.”
A relação dependente entre mãe e filho também ganha novos horizontes na separação de Edward e Grace. O acontecimento a leva a reavaliar seu relacionamento com o filho - e tentar aprender a, assim como ela deve tentar deixar o marido de lado, ela também deve aprender a amar Jamie de forma incondicional. "Acho que o que Grace faz com Jamie é o que acontece com muitas pessoas, inadvertidamente, quando elas estão se separando, principalmente a que ficou", explica Annette Bening. “Ela não é uma personagem extravagante, excêntrica; ela é apenas uma mulher. Jamie então se torna uma maneira dela se ligar ao marido, porque ele não a vê. O público verá pessoas em uma situação muito, muito difícil, tratada com grande humanidade por William, um relato preciso e muito comovente.", diz a atriz.
Imagem: California Filmes/Divulgação