Aborto, cabelo raspado e mais: 6 revelações de Britney Spears em "The Woman in Me"
Hollywood Forever TV
Prestes a lançar seu aguardado livro de memórias, “The Woman in Me”, que chega ao público em 24 de outubro, Britney Spears se tornou o assunto do momento nesta terça-feira (17) após a revista People publicar vários trechos exclusivos da obra. Com diversas revelações bombásticas — que vão desde a uma gravidez de Justin Timberlake no ano 2000 até o motivo de ter se afastado das telonas após estrelar “Crossroads: Amigas para Sempre” (2002) — HFTV reúne 6 histórias presentes no livro da eterna Princesa do Pop. Confira:
GRAVIDEZ DE JUSTIN TIMBERLAKE
Uma das maiores revelações da obra é a experiência dolorosa que Britney manteve em sigilo por 20 anos. Segundo a People, a cantora revela no livro que quando namorou Justin Timberlake, ela acabou ficando grávida do astro, no entanto, concordou em fazer um aborto, pois Justin não estava “feliz” com a notícia de que seria pai.
“Foi uma surpresa, mas para mim não foi uma tragédia. Eu amei muito Justin. Sempre esperei que um dia teríamos uma família junta. Isso seria muito mais cedo do que eu esperava”, escreveu Spears sobre a gravidez. “Mas Justin definitivamente não estava feliz com a gravidez. Ele disse que não estávamos prontos para ter um bebê em nossas vidas, que éramos muito jovens."
“Se tivesse sido deixado apenas para mim, eu nunca teria feito isso. Mas Justin tinha tanta certeza de que não queria ser pai”, continuou a estrela. Sobre sua experiência ao fazer o aborto, ela afirma: “Até hoje, é uma das coisas mais agonizantes que já experimentei em minha vida”.
CABELO RASPADO EM 2007
2007 não foi um ano fácil para Spears, que enfrentava um divórcio e o assédio diário de paparazzis. A estrela, que raspou o cabelo naquele ano e se tornou motivo de piadas e memes, também explica o motivo de sua atitude em “The Woman in Me”. "Eu fui muito observada enquanto crescia. Fui olhada de cima a baixo, as pessoas me disseram o que pensavam do meu corpo, desde que eu era adolescente", escreveu Britney.
Raspar a cabeça e agir foram minhas maneiras de reagir.”
No ano seguinte, em 2008, a artista foi submetida à tutela de seu pai, Jamie Spears, e foi proibida de manter o visual: "Sob a tutela, fui levada a entender que aqueles dias tinham acabado. Tive que deixar meu cabelo crescer e retomar a forma. Tive que ir para a cama cedo e tomar qualquer que fosse a medicação que eles diziam para eu tomar."
AS CONSEQUÊNCIAS DA TUTELA
Na obra, a cantora detalha sua experiência com a tutela e como isso a afetou. “Eu me tornei um robô. Mas não apenas um robô – uma espécie de criança-robô. Fui tão infantilizada que estava perdendo pedaços do que me fazia sentir eu mesma”, escreveu.
A tutela me despojou da feminilidade, me transformou em uma criança. Tornei-me mais uma entidade do que uma pessoa no palco. Sempre senti música em meus ossos e em meu sangue; eles roubaram isso de mim.”
“Isso é o que é difícil de explicar, a rapidez com que pude oscilar entre ser uma menina, ser uma adolescente e ser uma mulher, pela forma como me roubaram a liberdade. Não tinha como me comportar como adulta, pois não me tratavam como adulta, então eu regredia e agia como uma garotinha; mas então meu eu adulto voltava – só que meu mundo não me permitia ser adulta.”
No livro, ela acrescenta: “A mulher que há em mim foi empurrada para baixo por muito tempo. Eles queriam que eu fosse selvagem no palco, do jeito que me disseram para ser, e que fosse um robô o resto do tempo. Eu senti como se estivesse sendo privado daqueles bons segredos da vida — aqueles supostos pecados fundamentais de indulgência e aventura que nos tornam humanos. Eles queriam tirar essa especialidade e manter tudo o mais mecânico possível. Foi a morte da minha criatividade como artista.”
A RELAÇÃO COM JAMIE SPEARS
Entre as revelações, Britney também destaca sua relação com seu pai, Jamie Spears. A estrela escreveu que perdeu a pouca autonomia que tinha sobre seu próprio corpo durante a tutela e afirma que Jamie fez comentários ofensivos sobre seu peso.
“Se eu achava que ser criticada sobre meu corpo na imprensa era ruim, doeu ainda mais por parte do meu próprio pai. Ele repetidamente me disse que eu parecia gorda e que teria que fazer algo a respeito.”
Sentir que nunca é bom o suficiente é um estado de ser devastador para uma criança. Ele incutiu essa mensagem em mim quando era menina e, mesmo depois de eu ter conquistado tantas coisas, ele continuou a fazer isso comigo.”
“Se eles me deixassem viver minha vida, eu sei que teria seguido meu coração, saído dessa da maneira certa e resolvido”, garante. “Treze anos se passaram e eu me sentia como uma sombra de mim mesma. Penso agora em meu pai e seus associados tendo controle sobre meu corpo e meu dinheiro por tanto tempo e isso me faz sentir mal.”
COQUETÉIS COM A MÃE
Sobre a relação com a mãe, Lynne Spears, Britney conta sobre a época em que elas bebiam daiquiris juntas quando a cantora ainda era menor de idade. “Para me divertir, desde quando eu estava na oitava série, minha mãe e eu fazíamos a viagem de duas horas de Kentwood a Biloxi, Mississippi, e enquanto estávamos lá, bebíamos daiquiris. Chamávamos nossos coquetéis de ‘toddies’”.
“Adorei poder beber com minha mãe de vez em quando”, escreveu. “A maneira como bebíamos não era nada parecida com a forma como meu pai fazia. Quando bebia, ficava mais deprimido e desligava-se. [Nós] Ficávamos mais felizes, mais vivas e aventureiras.”
LONGE DAS TELONAS
A cantora também fala sobre sua experiência no cinema. Estrela de “Crossroads: Amigas Para Sempre” (2002), Britney explica na obra o motivo de ter se afastado das telonas após o lançamento do filme.
“Meu problema não era com ninguém envolvido na produção, mas com o que a atuação fazia à minha mente”, escreveu Spears. “Acho que comecei a atuar pelo Método – só que não sabia como sair do meu personagem. Eu realmente me tornei essa outra pessoa. Algumas pessoas atuam como métodos, mas geralmente estão cientes do fato de que estão fazendo isso. Mas eu não tive nenhuma separação."
"Acabei andando diferente, me comportando diferente, falando diferente. Fui outra pessoa durante meses enquanto filmava ‘Crossroads’. Ainda hoje, aposto que as garotas com quem filmei aquele filme pensam: ‘Ela é um pouco… peculiar’. Se eles pensaram isso, eles estavam certos.”
Spears observa que “Crossroads” foi “praticamente o começo e o fim da minha carreira de atriz, e fiquei aliviada”. Ela também relembra que era uma candidata ao papel de Allie, ao lado de Ryan Gosling, em “Diário de uma Paixão”. Rachel McAdams acabou ganhando o papel, para alívio da cantora.
Se eu tivesse feito isso, em vez de trabalhar no meu álbum ‘In the Zone’, estaria agindo como uma herdeira dos anos 1940, dia e noite.”
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