'Bebê de Nevermind' quer continuar disputa judicial contra o Nirvana
Hollywood Forever TV
A briga judicial entre Spencer Elden e a banda Nirvana acaba de ganhar mais um capítulo. Desta vez, Elden, o famoso bebê que aparece nu na capa do disco Nevermind (1991), apela contra arquivamento de processo por pornografia infantil contra a banda.
O homem de 31 anos entrou com uma ação judicial contra os integrantes da banda e entidades associadas a ela, como o fotógrafo Kirk Weddle e várias gravadoras em agosto de 2021. Na época, Spencer alegou que sua imagem no disco se tratava de pornografia infantil. Em setembro de 2022, o processo foi encerrado e rejeitado pelas autoridades de Los Angeles.
Não satisfeito com a decisão da corte, Spencer deseja continuar a disputa judicial para revisar o resultado do processo de 2021. Para seus advogados, o juiz não considerou que a imagem da capa, publicada há 30 anos, causa danos até hoje.
Nesta última tentativa de vencer, os advogados de Elden tentam encaixar a Lei de Masha na situação. Instaurada em 2006, a lei garante às vítimas de pornografia infantil a possibilidade de ressarcimento mesmo após se tornarem adultos.
"A distribuição de pornografia infantil infringe a dignidade da vítima, não importa a idade da vítima ou data de distribuição", afirmaram os advogados (via Spin). Eles também disseram que Kurt Cobain, o líder do Nirvana que faleceu em 1994, "descreveu sua própria visão na capa de Nevermind como uma manifestação de seus distúrbios emocionais e sexuais”.
Nirvana vence processo contra bebê na capa de Nevermind
Spencer Elden, o bebê que aparece completamente nu dentro de uma piscina na capa do disco Nevermind, do Nirvana, lançado em 1991, perdeu o processo que promovia contra a banda. Segundo documentos legais, a fotografia era abuso sexual infantil. As informações são do britânico The Guardian.
Elden alega em sua acusação que não apenas a foto, tirada quando ele tinha apenas quatro meses de idade, teria lhe causado “danos permanentes” em sua saúde mental, como também o impediu de ter “possíveis benefícios monetários durante toda sua vida.”
Na época do lançamento do disco, a família recebeu 173 dólares por parte da banda de Kurt Cobain pelo uso da imagem. No entanto, a sua defesa alega que: “os acusados teriam produzido, possuído e vendido pornografia infantil, usando a imagem de Spencer.”
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