Viúva de Erasmo Carlos faz desabafo emocionante após velório: 'Estou desesperada'
Mais Novelas
A pedagoga Fernanda Passos, viúva de Erasmo Carlos, usou as redes sociais para fazer um desabafo após o velório do cantor. O artista morreu na última terça-feira, 22/11, aos 81 anos, em São Paulo.
Com um longo texto emocionante sobre o momento difícil que está passando, ela descreveu o que sentiu ao velar o corpo do marido. “Nenenhô! Você sentiu a brisa do mar? A água gelada bater e levar nossos nomes? Você tava aonde? Comigo? Em mim? Na varanda me olhando? Me sinaliza pra eu não morrer de desespero!“, iniciou ela.
“Do palco você sempre queria saber onde eu estava sentada para olhar na minha direção. Eu tô desesperada, estou com medo de esquecer dos detalhes da gente, amoooor! Meu cérebro, há muito só funcionava para guardar o que era importante pra te cuidar e fazer feliz, e se eu não guardei na memória o que é realmente importante pra agora?“, continuou.
++ Viúva de Erasmo Carlos surge aos prantos no velório do cantor
“Vido, a gente não se poupava! O papo era direto, reto, constante. Sua família éramos seus filhos, seus netos, suas noras, seus parceiros da estrada, seus médicos, a minha família que eu ensinei a te amar, e eu! Você sempre foi tão digno, tão maravilhoso, tão grandioso, tão respeitador! Que baita orgulho da sua mãe! Olha o que ela fez sozinha! Uma mulher! Ela não tinha fragilidade, não? Olha esse filho! Já disse e repito: Dor não se compara, o buraco é escuro, frio, a queda é livre e não tem fundo“, completou a pedagoga.
Por fim, Fernanda Passos desabafou sobre o velório de Erasmo Carlos. “Eu não queria que ninguém te visse, te tocasse, te encarasse assim! Mas eu deixei você me guiar e sua voz no meu ouvido: Deixa pra lá, meu bem! Finge que não ouviu, eu quero viver em paz. Eu só quero paz. Que orgulho da sua sabedoria!“, declarou ela.
“Você soube se preservar e eu quero manter te preservando. Meus 1,62 eram incapazes de fazer o que eu gostaria pelos seus 1,86. Mas eu me muni das minhas armas e fui. Minhas armas eram o meu amor incondicional por você e a música. Uma guerra assistida e solitária! Daqui a pouco as pessoas vão retomar a vida, vão me esquecer e deixar de falar de você, mas eu vou continuar lutando“, finalizou Fernanda.