Thaila Ayala relata angústia com a filha no centro cirúrgico: ‘Sem saber se voltaria’
Márcia Piovesan
Thaila Ayala abriu o coração nesta quarta-feira, 12/07, e contou detalhes dos momentos preocupantes que passou com a filha caçula, Tereza. A menina de dois meses precisou ser operada há pouco mais de uma semana por conta de um problema cardíaco, deixando toda a família bastante preocupada.
“Nadaaaa te prepara para esse dia, p esse momento. A caminho da cirurgia! A caminho de entregar minha filha sem saber se receberia ela de volta. Eu confesso que cheguei até o dia da cirurgia bem, forte, firme MUITO CONFIANTE! Minha irmã um dia falou ‘você deve estar numa agonia só né?’ e eu respondi do fundo do coração ‘QUEM CRÊ EM DEUS NÃO VIVE EM AGONIA’ e era exatamente assim q eu estava me sentindo. Até a noite anterior”, iniciou.
“Pensar que aquela noite poderia ser a última, era como se o as horas se esfarelassem e escorressem pelos meus dedos.Cada segundo doía, doía demais. Nunca senti tanta vontade de PARAR O TEMPO! Eu sabia de todo meu coração que Deus estava cuidando de tudo, TUDO, mas e se a vontade de Deus não fosse a mesma que a minha, eu sabia que ele estava do meu lado cada segundo, eu sentia o seu abraço apertado, ouvia sua voz dizendo eu tô aqui, sou teu pai, desamparada você não está. Confia!”
Em seguida, Thaila destacou que sua relação com Deus neste momento difícil é o que tem ajudado a lidar com tudo. “Foi Deus que a pegou no colo e a deixou naquela maca porque eu jamais teria conseguido, eu JAMAIS vou esquecer daquele corpinho tão minúsculo naquela maca enorme. Me deixaram ficar até ela apagar, colocaram a máscara de gás no rostinho dela e ela tentando se soltar olhando para mim como quem pede “socorro mamãe, me ajuda” foi quando eu fui até o ouvido dela e cantei “um dia gatinha manhosa eu prendo você no meu coração” que é a música que a gente canta desde que ela nasceu e que ela acalma na hora, ela acalmou e deixou ser anestesiada”.
E finalizou: “Eu vi os olhinhos dela se fecharem. Ali meu mundo parou. Eu tive que ser carregada literalmente para fora da sala, era impossível deixá-la lá. E foram horas mais densas da história. Aqui falta palavras para conseguir descrever o que são essas horas. Até o telefonema ‘ela está bem, deu tudo certo’!”