'Travessia': Mistério de Brisa é desvendado com ajuda de Bia
Márcia Piovesan
Brisa (Lucy Alves) receberá ajuda de Bia (Clara Buarque) em Travessia. Na reta final da novela das nove da Globo, a mocinha irá conseguir desvendar o mistério envolvendo o motivo dos resultados dos três exames de DNA dela e da criança não mostraram que eles não são mãe e filho.
Tudo começará quando Brisa chega à casa de Dante (Marcos Caruso) para o aniversário do professor, que está de saída para comprar ingredientes para o doce que Bia está fazendo. Ela pensará ir embora, mas acabará ficando e conversando com Sara (Isabelle Nassar).
“E aí, como vai o caso do seu filho? Conseguiu resolver?”, perguntará Sara. A maranhense responderá que a situação está na mesma, por não ter conseguido provar a maternidade. Durante o bate-papo, ela contará toda a sua história, desde o nascimento. “Aí, o pessoal do barco pegou e me entregou para as freiras em Mandacaru. Me criei lá e nunca apareceu ninguém me reclamando”, afirmou.
Em seguida, ela relembrará o que ouviu de uma cigana sobre o assunto. “…Uma cigana que leu minha mão, assim, de brincadeira… falou que eu não era sozinha, não, que tinha um parente de sangue muito perto de mim! Que eu sempre tinha convivido com ele sem saber. Falaram que eu tinha esse parente que estava perto de mim, e quando chegasse ia clarear tudo na minha vida. Ia me devolver o Tonho”, revelará.
Por fim, Brisa relembrará uma frase que ouviu da mulher. “Preste bem atenção: existem coisas que a gente pode mudar e coisas que não pode. Se estava no destino da pessoa nascer e ela não nasceu… de algum jeito ela mostra presença no mundo.”, falará.
Bia desvenda mistério e ajuda Brisa
Bia se intrometerá na conversa e questionará: “Como é que ela falou? Que o destino da pessoa era nascer e ela não nasceu?”. Brisa confirmará e a jovem desvendará o enigma: “Você pode mesmo ter um parente de sangue. Um parente de sangue dentro de você. E isso explica tudo, até o DNA”, vai disparar Bia.
A jovem faz referência ao quimerismo, que ocorre quando dois embriões, que seriam gêmeos fraternos, se unem formando um só indivíduo. Com isso, o DNA do ‘falecido’ fica em um ou mais órgãos do que sobreviveu. Ou seja, Tonho não apresenta o código genético da mãe, mas sim o do bebê que não se desenvolveu.
Com a explicação científica, as advogadas entrarão com uma ação judicial para provar o quimerismo, mas, de início, o juiz do caso não aceitará bem o argumento.
Porém, Brisa não desistirá e enfrentará o homem: “Mas o senhor também não conseguiu nenhuma prova contrária a mim. Ninguém lhe dizendo que Tonho não é o menino que saiu de dentro da minha barriga“, falará, deixando o juiz reflexivo.