Famosos criticam lei que proíbe casamento homoafetivo: "Inadmissível"
Máxima
Na última terça-feira, 10, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou a PL que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo no Brasil.
Após a aprovação, várias celebridades usaram as redes sociais para expressar a indignação com a aprovação do projeto.
Brunna Gonçalves publicou uma foto ao lado de Ludmilla, sua esposa, e na legenda da publicação ela escreveu: "É inadmissível que depois de tantos problemas que o país sofreu nos últimos anos, este seja o maior incômodo para tantas mentes, que eu digo que são mentes ignorantes, atrasadas, cheias de desconhecimento e incompreensão, que ainda usam religião para esconderem seus preconceitos e falas abomináveis".
"Mais um dia em que a nossa comunidade sofre, e que sofre muito. A verdade é que a preocupação não está sendo com o nosso país e sim com a felicidade alheia", acrescentou.
A cantora Maria Gadú anunciou que está noiva da namorada Ana Paula Popi e aproveitou o momento para criticar a PL: "Cuidem da vida de vocês. Cuidem das famílias de vocês. Bando de machos escrotos querendo ditar sobre vidas. Sempre".
"Abandonam suas filhas e filhos e ainda tem a pachorra de se acharem no direito de decidir sobre o amor alheio. Não passarão. Vamos nos casar, vamos criar e amar nossas crianças e vocês vão ser sempre imbecis que inventaram o pecado. Nós dizemos SIM ao casamento, sim a maternidade, sim ao amor", finalizou a artista.
Pabllo Vittar escreveu:"Tantas coisas horríveis acontecendo no país e a maior preocupação é se gays podem ou não se casar, que retrocesso".
A atriz Ana Beatriz Nogueira publicou: "Eu não quero casar com uma pessoa do mesmo sexo. É meu direito. Eu não quero que você case com uma pessoa do mesmo sexo. É intolerância e preconceito. Eu proíbo que você case com uma pessoa do mesmo sexo. É fascismo e inaceitável".
Marcella Rica desabafou: “Eu não vou conseguir falar sobre isso do jeito que eu gostaria agora. Acho que o Gil fez isso de um jeito muito autêntico, que bate mesmo uma revolta, uma angústia muito ruim de ver que a gente mora nesse país que anda para trás e que ainda, em 2023, é o país que mais mata LGBTs no mundo inteiro”.
“Eu queria conseguir entender o que interfere na vida de alguém, o fato de eu querer casar com a mulher que eu amo e ter meus direitos garantidos? O que isso agride a vida de alguém?”, questionou ela.
"E o que é mais bizarro, para mim, o que me sinto mais agredida com esse ódio e intolerância é que as pessoas usam a Bíblia para legitimar um discurso de ódio e de homofobia!”, continuou.
“É muito absurdo para mim, como mulher gay, cristã, que acredita muito em Deus e em Jesus, ver um livro que fala de amor ser utilizado de uma forma tão mesquinha, nojenta e asquerosa para tirar os meus direitos! Tanta coisa acontecendo no mundo, guerra em todos os lugares, a guerra que a gente vive nessas cidades…”, finalizou.
Astrid Fontenelle disse: “Se alguém ainda não entendeu, eu explico rapidamente: esse reconhecimento do estado civil de casamento de pessoas do mesmo sexo é extremamente importante".
"As pessoas vivem, convivem, dividem e possuem bens. A gente está vivendo um retrocesso horroroso, temo muito por como isso vai afetar o processo de adoção no Brasil e a gente não pode permitir esse fundamentalismo religioso", pontuou.
Felipe Neto aproveitou sua participação do PodPah para criticar o projeto: “É um projeto natimorto, não tem a mínima condição de ser realizado. É só o Congresso querendo mostrar o que ele representa, que infelizmente é o retrato de uma parcela muito significativa do nosso povo. Acho que é um recado, eles querem dar um recado: ‘Nós estamos aqui e não vamos a lugar nenhum'”.
Alice Wegmann opinou: "Que dias horrosos para o mundo e para o Brasil. Está osso".