5 curiosidades sobre 'O Corcunda de Notre Dame'
Recreio
A Disney lançou em 1996 a animação “O Corcunda de Notre-Dame”, que se transformou em um clássico do estúdio. A história é baseada no romance de mesmo nome do autor francês Victor Hugo. A Recreio trouxe algumas curiosidades sobre o longa que está disponível no Disney+. Confira!
1. Referências a Victor Hugo
As gárgulas acabam servindo como alívio cômico de “O Corcunda de Notre-Dame”. Mas elas não só divertem o protagonista, como são referências a Victor Hugo. Ao todo, são três gárgulas, uma mulher, que se chama Laverne, e as outras duas são homens, que se chamam Victor e Hugo. Uma homenagem fofa né?
2. Profissão do Frollo
Claude Frollo é considerado por muitos o vilão mais malvado da Disney. Na animação, ele é apresentado como um juiz, o que explica toda a autoridade que ele tem na cidade. Mas no romance original, as coisas são um pouco diferentes.
Na história de Victor Hugo, o vilão é um padre perverso da catedral de Notre-Dame. O estúdio mudou a profissão do personagem, pois poderia gerar alguns problemas por conta de questões levantadas pelas temáticas que ele vive. Apesar da grande igreja localizada em Paris ser o cenário principal da trama, a Disney tentou evitar ao máximo que o filme tivesse menções e conotações religiosas.
3. Ópera Italiana
Um dos pontos altos da animação é a incrível trilha sonora, que foi composta por Alan Menken. Entre as canções, existe uma em particular que tem uma história por trás. A música “Fogo do Inferno”, que é cantada por Frollo, foi inspirada em uma famosa ópera italiana. Relembre a cena!
A canção “Te Deum” é uma das mais lembradas quando se fala da ópera Tosca de 1899-1990. A música é interpretada por Scarpia, o vilão da trama. O espetáculo foi composto por Giacomo Puccini. Assista a uma apresentação.
4. Animação feita a mão
Em 1996 já era mais comum que os grandes estúdios usassem computadores para criar suas animações. Mas com “O Corcunda de Notre-Dame” a Disney decidiu se manter fiel a sua origem e vez a animação à mão. Cada cena foi desenhada separadamente.
Para conseguir fazer o filme inteiro à mão, foram necessários 620 artistas. E os números não param por aí: foram utilizados 72 mil lápis e toda a trama foi criada em 1,2 milhão de horas.
5. Viagem pelo mundo
“O Corcunda de Notre-Dame” tem como cenário Paris, a capital da França. Para que o filme retratasse o mais fielmente possível a atmosfera e a arquitetura da cidade, a Disney enviou quase 100 artistas e animadores para o território francês, para que produzissem na sede de lá, 10 minutos da animação.
Mas não foi somente na França que o filme foi criado. O produtor do longa, junto com alguns membros da equipe, viajou até Londres, capital da Inglaterra, para gravar com a English National Opera Company e um órgão de tubos de 100 anos.
EXTRA: Princesa da Disney
James Baxter foi um dos animadores supervisores e designers de personagens de “O Corcunda de Notre-Dame”. O artista, que teve uma participação fundamental no design do Quasimodo, o protagonista do filme, já tinha criado outros personagens famosos para o estúdio.
A lista de Baxter inclui o Rafiki de “O Rei Leão” e a Bela de “A Bela e a fera”. Inclusive, a princesa que ele criou, também vive na França, como o Quasimodo, o que fez com que o animador visse a oportunidade perfeita da personagem fazer uma participação no filme.
É possível encontrar a Bela andando pelas ruas de Paris, lendo um livro, durante a música “Lá Fora”. Na mesma cena, é possível ver uma pessoa sacudindo um tapete, que é nada mais nada menos que o tapete mágico do Aladdin.