A Pequena Sereia: Por que o cabelo da Ariel é vermelho?
Recreio
Com estreia no ano de 1989, “A Pequena Sereia” foi o primeiro filme de princesa lançado pela Disney sem a participação de seu criador, Walt Disney. A trama acompanha a vida da sereia Ariel, que é apaixonada pelo mundo dos humanos, mas é proibida por seu pai, o rei Tritão, de ir à superfície.
Graças a chegada da nova princesa, o estúdio conseguiu superar uma época conhecida pelos fãs como Era de Bronze, ou Era Sombria, quando a empresa enfrentava uma enorme crise gerada após o falecimento de Disney. Nesse período, graças a problemas de estrutura narrativa em seus filmes, muitas produções não foram muito bem recebidas pelo público.
Dessa forma, produções como “Aristogatas”, “O Cão e a Raposa”, “O Caldeirão Mágico” e “As Aventuras do Ursinho Pooh”, tornaram-se grandes fracassos de bilheteria. Porém, tudo mudaria com a chegada triunfante de “A Pequena Sereia”, que deu início a grandiosa Era da Renascença.
Durante seu processo de criação, conforme divulgado pelo portal Oh My Disney e repercutido pela Capricho, a princesa Ariel, no entanto, deveria ter uma aparência bem diferente daquela que conhecemos hoje.
Ariel loira?
O portal afirma que, no início da produção, a ideia era de que os cabelos da sereia não fossem vermelhos como estamos acostumados, mas sim loiros. Contudo, a ideia acabou sendo descartada, pois alguns membros da equipe de animadores acreditaram que a personagem ficaria muito similar a uma outra sereia do cinema: Madison (Daryl Hannah), protagonista de “Splash — Uma Sereia em Minha Vida” (1984).
Com isso, foi decidido que as madeixas de Ariel seriam vermelhas, já que a cor é complementar ao tom verde de sua cauda, se tornando uma das marcas registradas das personagens. O tom avermelhado foi mantido até no live-action inspirado na clássica animação, lançado no início deste ano.
Na nova produção, a princesa é interpretada pela atriz Halle Bailey, onde a Disney precisou desembolsar cerca de 150 mil dólares apenas para deixar o cabelo da protagonista perfeito, conforme revelado pela chefe do departamento de produção, Camiile Friend, em entrevista à revista Variety, e repercutido pelo jornal O Globo.