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As Crônicas de Nárnia: Qual é a origem da Feiticeira Branca?
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As Crônicas de Nárnia: Qual é a origem da Feiticeira Branca?

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Recreio
27/01/2025 19h52
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©Reprodução/Disney
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Em 1950, há exatos 75 anos, o autor irlandês C.S. Lewis lançava o primeiro dos sete livros de “As Crônicas de Nárnia”, uma das franquias mais populares da literatura infantil: “As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”.

Apesar de ter sido o primeiro lançado, a obra é a segunda na linha cronológica, organizada da seguinte forma: “O Sobrinho do Mago”, “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, “Príncipe Caspian”, “A Viagem do Peregrino da Alvorada”, “A Cadeira de Prata”, “O Cavalo e seu Menino” e “A Última Batalha”.

Em “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, acompanhamos as aventuras dos irmãos Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie, que vão parar no mundo fantástico de Nárnia após encontrarem uma passagem secreta em um guarda-roupa mágico. Lá, o quarteto precisará ajudar o povo a derrotar a temida Jadis, a Feiticeira Branca, que se autoproclamou rainha e colocou o reino em um inverno eterno.

Mas, como Jadis surgiu?

Antes de tudo, é importante lembrar que, no universo criado por C.S. Lewis, além de Nárnia e do nosso universo, também existem outros mundos paralelos, com um deles sendo o Mundo de Charn, responsável por habitar um país e cidade de mesmo nome.

Na cidade de Charn, além de já ter sido a casa para uma enorme variedade de seres, sua nobreza era composta por uma espécie peculiar de humanoides, híbrida de gigantes e jinns (seres mágicos extremamente inteligentes e com uma beleza incomum, descendentes de Lilith, a primeira mulher de Adão), no qual Jadis fazia parte.  

Apesar de não existir informações no livro sobre o passado da Feiticeira Branca, sabemos que, quando ainda vivia em Charn, a personagem decidiu seguir um caminho diferente do resto da nobreza. Isso porque, naquele mundo, como sua raça era considerada a mais poderosa da região, nenhum se interessava em desenvolver sua magia — menos Jadis, que sempre se importou em conhecer diversos tipos de magia.

Após se envolver com as artes das trevas e desenvolver suas habilidades, ela descobriu um antigo feitiço mantido em segredo por seus antepassados conhecido como “A Palavra Execrável”, capaz de destruir todos os seres vivos de um mundo, menos aquele que o conjurasse.

Já como uma mulher adulta, Jadis precisou disputar o título de rainha contra sua irmã, onde as duas travaram uma difícil batalha que, inicialmente, haviam prometido não utilizar qualquer tipo de magia. No entanto, a feiticeira afirma que sua irmã quebrou a promessa, fazendo com que ela fosse obrigada a utilizar o feitiço da Palavra Execrável, tornando-se a única sobrevivente de Charn.

Sozinha naquele mundo, a Feiticeira Branca lançou um feitiço sob si mesma para preservar seu corpo transformando-se em uma estátua localizada em frente ao palácio ao lado de seus antepassados, onde só seria despertada quando algum outro ser chegasse ali e tocasse um sino para que ela voltasse a vida — o que aconteceu milhares de anos depois com a passagem de Digory e Polly, as primeiras crianças a visitar esse universo.

Após despertar e se encontrar com os pequenos, Jadis convence eles de que sua passagem não era acidental, e de que os jovens teriam sido enviados apenas para “salvá-la”, e obriga a dupla a levá-los até André, tio de Digory que criou os anéis mágicos que os levaram para a nova dimensão. As crianças a trazem para a Terra, porém, sem imaginar que, na verdade, a vilã havia iniciado um novo plano para se tornar rainha do novo mundo.

Chegando na Inglaterra, a feiticeira cria um caos com roubos e agressões, utilizando até mesmo um poste para se proteger da polícia. Antes que as coisas piorassem, Polly e Digory conseguem levá-la novamente para o Bosque Entre Mundos, uma espécie de passagem que liga diferentes universos.

Devido à confusão, as crianças também acabaram levando de forma acidental mais três seres vivos: o tio André, um cocheiro chamado Franco e seu cavalo Morango. No Bosque, enquanto tentavam direcionar Jadis para a entrada de Charn, o cavalo bebe a água de um outro portal, levando os seis para um mundo vazio, que estava prestes a ser criado: Nárnia.

Enquanto acompanhavam de perto o poderoso leão Aslan criar todo o universo mágico, a Feiticeira Branca fica incomodada com sua demonstração de poder e tenta impedi-lo de continuar, lançando o poste de luz que havia roubado na Terra com o intuito de machucar o animal — algo que não dá certo, fazendo com que ela fugisse e se tornasse o primeiro grande perigo de Nárnia.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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