Harry Potter: Chapéu Seletor não fazia parte dos planos iniciais de J.K Rowling
Recreio
Um dos objetos mágicos mais marcantes na saga de Harry Potter é o Chapéu Seletor. A principal função do item é definir para qual das quatro casas de Hogwarts cada aluno vai, de acordo com alguns requisitos impostos pelos fundadores da escola de magia e bruxaria.
Mas, você sabia que o Chapéu Seletor poderia não existir na história? Quem revelou isso foi J.K. Rowling, a autora da saga, em uma nota publicada no site oficial de Harry Potter, o Wizarding World.
A escritora disse que, a princípio, o objeto mágico não estava em seus planos para Hogwarts, mesmo ela sabendo que a escola contaria com quatro casas, cada uma com sua personalidade. Rowling pensou em vários métodos para selecionar os alunos entre Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal, mas, até então, nenhuma dessas ideias era o Chapéu Seletor.
Ela revelou que a primeira ideia que teve para fazer a divisão dos alunos era uma “elaborada máquina Heath Robinson-ish” (via Wizarding World), equipamento que fazia várias coisas mágicas antes de definir a casa do bruxo. A autora, no entanto, não gostou da ideia e comentou que “parecia, ao mesmo tempo, muito complicado, e muito fácil”.
Outra ideia de Rowling era que a escolha fosse feita com quatro estátuas, uma de cada fundador de Hogwarts. Isso aconteceria no hall de entrada do castelo, onde as esculturas ganhariam vida e selecionariam o estudante no meio da multidão. Apesar da ideia ser melhor do que a primeira, a autora disse que ainda não era suficiente.
Foi quando ela teve uma ideia que acabou gerando o Chapéu Seletor. Rowling escreveu:
Finalmente, escrevi uma lista das maneiras pelas quais as pessoas podem ser escolhidas: eeny meeny miny mo (o unidunitê em países de língua inglesa), palhinhas curtas, escolhidas por capitães de equipe, nomes de um chapéu — nomes de um chapéu falante — colocando um chapéu — o Chapéu Seletor”.