Min Hee Jin diz ter ficado 'aterrorizada' com relatório polêmico da HYBE

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Com a repercussão tomada pelo vazamento de 20 páginas, das 18 mil do "relatório da indústria musical" da HYBE, contendo comentários maliciosos sobre artistas e empresas de k-pop, foi a vez da ex-CEO da ADOR, Min Hee Jin, conceder seu posicionamento sobre o conteúdo que foi originalmente apresentado na auditoria do Comitê de Cultura, Esportes e Turismo da Assembleia Nacional, realizada em 24 de outubro, já que ela afirma ter recebido os documentos na época em que foram direcionados a executivos de nível C e subsidiárias do conglomerado.
As declarações da empresária surgiram na última terça-feira, 29, no canal do YouTube do crítico musical popular Kim Young Dae (via Koreaboo), onde ela surgiu como convidada. Na ocasião, ela afirmou que, contra a sua própria vontade, se manteve quieta sobre o documento por um ano, até que finalmente parou de lê-los e enviou um e-mail condenando o conteúdo disposto semanalmente.
Bem, há uma razão pela qual rejeitei o documento que agora está no centro das atenções de todos... Escrevi um e-mail mordaz criticando-o. Eu estava tipo, 'Eu me segurei por um ano inteiro, mas não aguento mais isso. O que vocês estão fazendo?! Para o benefício de quem esses relatórios estão sendo escritos? Vocês acham isso divertido ou algo assim?'. Acabou me estressando tanto que parei de lê-los. Tipo, eu não conseguia me forçar a ler nada daquilo. A que propósito servia? A quem servia? Eu não conseguia entender.
Além disso, ela se mostrou contra o documento pelos resultados que eles poderiam causar nos comportamentos da indústria do entretenimento do k-pop.
Mas o que realmente me assustou sobre esse documento foi... Dado o quão grande o negócio cresceu, havia muitas pessoas que realmente não sabiam nada sobre as práticas da indústria sendo contratadas. Algumas delas assumiram posições mais altas, de nível C, também. E todas essas pessoas estavam aprendendo sobre o negócio do entretenimento por meio desse documento, basicamente. Isso me aterrorizou.
E a questão é que as pessoas que estão apenas começando tendem a aprender a acreditar e fazer o que lhes é dito. Então, para essas pessoas receberem material como esse? O que isso faria com a indústria do entretenimento a longo prazo? Talvez essas pessoas possam pensar que algo está um pouco errado no começo. Mas as pessoas se ajustam. Elas podem pensar: "Talvez eu seja o estranho" ou "Talvez seja assim que essa indústria funciona". Só estou dizendo que esse documento pode ter desenvolvido algumas percepções realmente erradas.
Por fim, a ex-CEO reforçou o ponto de quanto aquele conteúdo era inapropriado. "Eu disse, 'Olhem. Se todos vocês acham que não há nada de errado com esses relatórios, então vocês deveriam deixar todo mundo dar uma olhada'".
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