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O que Star Wars tem a ver com a origem da Pixar?
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O que Star Wars tem a ver com a origem da Pixar?

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Recreio
10/10/2024 19h35
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©Divulgação/Lucas Film/Walt Disney Studios/Pixar
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No universo das animações, estúdios como a Pixar são amplamente reconhecidos como referências. Da mesma forma, a franquia Star Wars, que começou em 1977, se tornou um ícone da ficção, constantemente se reinventando e conquistando fãs ao redor do mundo. Mas, você sabia que os dois gigantes do entretenimento também estão conectados entre si?

A ligação entre Pixar e Star Wars

Muito antes da compra de Star Wars pela Disney, George Lucas, o criador da franquia, teve a ideia de inventar um estúdio que produzisse animações visionárias. Para isso, ele teve ajuda de três grandes nomes da indústria cinematográfica, sendo eles Ed Catmull, ex-presidente da Pixar e da Walt Disney Animation Studios, John Lasseter, chefe de criação da Pixar, da Walt Disney Animation Studios e da DisneyToon Studios e Steve Jobs, co-fundador e presidente da Apple.

Em 1979, dois anos após lançar o primeiro filme de Star Wars, Lucas criou uma divisão dentro da Lucasfilm que focava somente em animações, com o objetivo de desenvolver tecnologias de computação avançadas para o cinema. Na mesma época, ele contratou Ed Catmull para liderar a 'Industrial Light & Magic', divisão que havia sido criada originalmente como o departamento de efeitos visuais para Star Wars. Nesse papel, Catmull foi fundamental no desenvolvimento da tecnologia de composição digital, que permitiu combinar imagens de maneira convincente.

John Lasseter se juntou a equipe apenas em 1983, quando foi demitido da Disney por diferenças criativas. Lasseter ajudou Catmull e seus colegas a partir de trabalhos freelancer, fazendo o primeiro curta animado por computador, o 'The Adventures of André and Wally B'., lançado em 1984. Após o lançamento, Lasseter foi contratado para trabalhar em tempo integral na 'Lucasfilm's Computer Division' sob o cargo de Designer de Interface, já que Catmull não podia contratar animadores.

Passados dois anos, a Lucasfilm acabou se endividando por conta da construção do 'Rancho Skywalker', uma espécie de retiro que serve como local de trabalho para George Lucas, que prefere se isolar para ter boas ideias. Alguns dizem que ele gastou US$ 50 milhões para montar o local, outros apontam que foram US$ 100 milhões, mas, de qualquer forma, a falta de dinheiro acabou quebrando a produtora.

Para recuperar a grana, George Lucas contava com o faturamento do longa 'Howard, O Super-Herói', que custou US$ 35 milhões. Porém, o problema é que este foi um dos maiores fracassos de bilheteria de um filme protagonizado por um personagem da Marvel, dando um prejuízo de mais US$ 21 milhões para a Lucasfilm.

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Crédito: Reprodução/Marvel/Universal Pictures

 

Em meio aos contratempos, sua última opção foi vender a divisão de animação da Lucasfilm, ou, pelo menos, apenas uma parte dela, que foi comprada por Steve Jobs pouco tempo depois dele sair da Apple Computer. Depois da mudança, a empresa independente passou a ser chamada do nome que todos conhecemos atualmente: Pixar.

A partir de 1986, o estúdio começou a produzir uma série de curtas animados, incluindo 'Luxo Jr.' e 'Tin Toy', sendo este último o primeiro filme animado por computador a ganhar um Oscar. Em 1995, em parceria com a Disney, lançaram o aclamado 'Toy Story - Um Mundo de Aventuras', o primeiro longa-metragem totalmente animado por computador e que também deu origem a uma das franquias mais amadas da Pixar.

Já em 2007, mais de 20 anos depois, a Disney comprou o estúdio, tornando Steve Jobs o maior acionista da The Walt Disney Company na época, com cerca de 7% das ações. Da mesma forma, após a venda da Lucasfilm para a Disney em 2012, George Lucas se tornou o segundo maior acionista da empresa, ficando logo atrás do antigo colega.

 

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Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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