Por que a franquia de Disney Fadas acabou?
Recreio
A Disney, além de inúmeras princesas em seu catálogo de animações e personagens memoráveis, conta com inúmeras fadas que foram destaques em suas produções. Dentre essas fadas, podemos citar a Tinker Bell, que teve sua primeira aparição no filme ‘Peter Pan’ e só foi ganhar um filme solo após 50 anos de sua estreia nas telonas.
No ano de 2002, na sequência “De Volta Para a Terra do Nunca”, Tinker Bell teve seu nome rebatizado, e passou a se chamar Sininho, porém, com a franquia da Disney Fadas, seu nome foi universalizado.
A franquia da Disney Fadas tinha como intuito, ao ser idealizada, alcançar uma faixa etária de crianças mais novas que ainda não ligavam para as princesas. Assim, a marca resolveu apostar em um novo modelo para a Sininho, que viria com uma turma de ajudantes para ajudar a contar as histórias e ainda em produtos licenciados. Ao criarem novos personagens, surgem na trama Fawn, Iridessa, Rosetta, Silvermist, Vidia e Perinwinkle.
Assim, ao começar o projeto da franquia, a Disney se inspirou em uma citação do romance de 1902, “The Little White Bird”, onde dizia: “Quando o primeiro bebê riu, seu riso se quebrou em mil pedaços, e todos eles foram pulando. Esse foi o começo das fadas”. A partir dessa citação, criou-se a história da franquia dentro de uma premissa parecida, onde sempre que um bebê sorri pela primeira vez, o riso viaja, e aqueles que para a Terra do Nunca fazem seu caminho se transformam em uma fada.
Com a criação, a franquia produziu seis filmes em longa metragem e dois especiais para a TV, sendo o primeiro ‘Uma Aventura no Mundo das Fadas’, lançado em 2008, e o último em 2015, sendo ele ‘O Monstro da Terra do Nunca’.
Porém, com a saída de John Lasseter da direção da Pixar e da Disney, decidiu-se pelo encerramento do Disneytoon, estúdio que teve sua criação em 2004 e teve a responsabilidade de lançar as sequências de ‘Rei Leão’, ‘A Pequena Sereia’, ‘Cinderela’ e ‘Bambi’, assim como tinha em suas mãos franquias como 'Aviões’, derivado de ‘Carros’, da Pixar, e a ‘Disney Fadas’, justificando o fim das produções focadas apenas nesses seres fantásticos.