Home
Entretenimento
Community: como a série previu a onda de falsos influenciadores?
Entretenimento

Community: como a série previu a onda de falsos influenciadores?

publisherLogo
Tecmundo
02/11/2021 22h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14753338/original/open-uri20211102-19-a9gu6p?1635890669
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

É comum que diversas produções da televisão e do streaming representem sua época. Inclusive, em meio a tantas construções narrativas, há também espaço para imaginar como certas configurações sociais vão se transformar em meio à ficção. Com muita criatividade e personagens cativantes, Community, série lançada em 2009 pela NBC, trouxe um fato bastante curioso para os espectadores em sua 3ª temporada.

Hoje em dia, é comum que estejamos sempre muito conectados. Seja em redes sociais ou aplicativos de diversas funções, o fato é que o mundo descobriu uma forma de carregar basicamente sua vida por meio de um simples aparelho de celular. A mudança ocorrida nos últimos anos está ligada diretamente com o surgimento de uma nova profissão: influencer.  

(NBC/Reprodução)(NBC/Reprodução)

Os influenciadores digitais acumulam vários seguidores e são capazes de fazer simples divulgações para marcas e empresas que acabam gerando grandes retornos financeiros a elas. Em 2012, quando a NBC exibiu a 3ª temporada de Community, os espectadores foram surpreendidos pela inventividade do roteirista Dan Harmon, que, de certa forma, discutiu um assunto que ainda não era popular.

Community: influencers foram abordados na série

Intitulado como “Digital Exploration of Interior Design”, o episódio 13 da 3ª temporada mostrava o reitor Pelton (Jim Rash) cedendo um espaço vago de refeições da universidade para a rede Subway. Embora Shirley (Yvette Nicole Brown) tenha ficado decepcionada com a atitude, a inauguração chamou a atenção dos estudantes.

Aos poucos, o grupo principal da série percebeu que poderiam haver irregularidades na questão empresarial, tendo em vista uma legislação específica para o campus acadêmico, a qual garantia que as empresas só poderiam funcionar por lá se fossem controladas majoritariamente por alunos.

(NBC/Reprodução)(NBC/Reprodução)

Para driblar a questão, o Subway apresentou um homem (Travis Schuldt), que também atendia pelo nome da rede de fast food, a todos os alunos, garantindo que ele estava matriculado em Greendale e consistia no comandante da empresa por lá. Embora controverso, o rapaz se portava como uma empresa ambulante, sempre falando seu slogan e chamando a atenção para todas as suas promoções.

Sua imagem chamou a atenção dos estudantes, influenciando-os positivamente a dar uma chance para a empresa no campus. Muitos deles passaram a gastar seu dinheiro na companhia a partir daquele ponto, pois confiavam em sua aparência e também no jeito de se portar. De maneira interessante, o público percebe que o rapaz não tinha nenhuma vida além do Subway, algo que seu próprio nome já anunciava.

Todas as vezes em que surgia, não havia nada além de reforçar positivamente a empresa que trabalhava. E sabemos que, na vida real, as coisas não funcionam dessa maneira. Inclusive, diversos influencers famosos já foram flagrados fazendo exatamente o oposto daquilo que as marcas com quem já haviam trabalhado pregavam. 

(NBC/Reprodução)(NBC/Reprodução)

Em linhas gerais, a crítica do episódio está ligada a uma vida de aparências, algo que só funciona na fachada e não tem nenhuma profundidade. Atualmente, muitos “influencers falsos” surgem na internet apenas para manter um status quo. E Community já havia previsto essa situação há alguns anos. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também