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La Casa de Papel: Coreia é sequência, remake ou spin-off?
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La Casa de Papel: Coreia é sequência, remake ou spin-off?

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Tecmundo
24/06/2022 19h22
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La Casa de Papel: Coreia finalmente fez sua estréia na Netflix. Mas afinal, a nova produção do universo de ladrões mascarados vestidos de vermelho é um remake que se passa na Coreia, algo que acontece depois de La Casa de Papel original ou um spin-off da série?

A melhor resposta seria um remake, com toques de sequência e spin-off, uma vez que a versão coreana tem o mesmo storyline, mas não repete os fatos passo a passo, e traz um toque tipicamente coreano à produção.

Na nova produção, há uma versão coreana do Professor, assim como de Tóquio, Berlim, Nairóbi, Helsinque, Oslo, Moscou, Rio e muitos outros.

Adaptação de La Casa de Papel para o universo coreano

Em La Casa de Papel, Berlin foi revelado o mentor do plano, com uma doença terminal - e que era secretamente o irmão do Professor. Em La Casa de Papel: Coreia, Berlin (Park Hae-soo, que interpreta Cho Sang-woo em Round 6) é um homem que escapou de servir em um campo de trabalhos forçados na Coreia do Norte.

Em entrevista ao Indian Express, o diretor da versão coreana, Kim Hong-sun, enfatizou que, embora o enredo possa ser o mesmo, são os personagens que farão a nova série ser emocionante. “Pensei que se traduzíssemos o paano de fundo e os personagens para o coreano, poderíamos dar à luz algo novo. E foi assim que começamos”, explicou Hong-sun.

Para deixar ainda mais regional, a obra tem como pano de fundo um universo em que as Coreias do Norte e do Sul estão prestes a ser unificadas, o que faz com que seja estabelecida uma Área de Segurança Conjunta, com a Casa da Moeda da Coreia Unificada.

O plano bem-intencionado não funciona e vem à tona a crítica social já conhecida em outras obras coreanas da Netflix: os ricos ficam mais ricos à medida que os pobres ficam mais pobres, levando o Professor e sua equipe a resolver o problema com as próprias mãos.

Novas máscaras

As máscaras usadas na versão coreana marcam outra mudança cultural: em vez de Dalí, uma figura da qual nunca se sabe o que esperar, a nova equipe usa máscaras Hahoe. 

Originárias da Vila Hahoe, as máscaras são normalmente usadas na cerimônia "Hahoe Pyolshin-gut t'al nori", que remonta ao século XII. A equipe do assalto usa a máscara de Hahoe para "Yangban", que seria um "aristocrata", a figura que é a mais ridicularizada nas apresentações tradicionais.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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