Os 8 clichês mais ridículos dos filmes de ação
Tecmundo
Todos os gêneros de cinema têm seus clichês, que são aquelas cenas, personagens ou recursos que costumam se repetir, sem grandes novidades. Em altuns casos, as repetições são tantas que acabam se tornando ridículos.
Com os filmes de ação, não seria diferente: muitos deles estão cheios de estereótipos que já foram usados tantas vezes que se tornam até engraçados. Neste texto, o Minha Série selecionou 8 dos maiores clichês de filmes deste gênero!
Confira a seguir:
(Fonte: Garrett Leight)
Um clichê dos filmes de ações é esse: um sujeito está quase se aposentando quando, de uma hora para a outra, precisa embarcar numa missão perigosa. Geralmente, esse herói é uma pessoa mais velha, que já está cansada de uma vida cheia de perigos.
Duvida? Basta lembrar do Robert Murtaugh, personagem de Danny Glover em Máquina Mortífera, que vivia dizendo que estava velho demais para o tipo de aventura que enfrentava ao lado de Mel Gibson.
(Fonte: Poltrona Nerd)
Andar de salto é algo que exige uma certa habilidade de quem o veste. Contudo, para as mulheres nos filmes de ação, isso não é exatamente desafiador.
Muitas películas mostram heroínas e vilãs correndo bem rápido em sapatos muito altos, sem qualquer dificuldade aparente. Pense, por exemplo, na Mulher Gato em Batman 2. Ela usa salto agulha e, mesmo assim, faz altas acrobacias no filme.
(Fonte: Mubi)
Um clichê bem comum dos filmes de ação é apresentar alguns personagens, protagonistas ou não, que parecem simplesmente indestrutíveis. Eles apanham, tomam tiro, são torturados e apunhalados e mesmo assim sobrevivem - às vezes, sem nenhum arranhão.
Pense, por exemplo, no John McLane de Duro de Matar, ou no icônico Rambo. Eles sempre escapam das piores agressões possíveis, e com inimigos vindos para todos os lados. O realismo passa longe, mas os filmes ficam divertidos.
(Fonte: TV Pop)
Outra ideia bastante repetida é o de colocar na história uma bomba relógio que está prestes a explodir. Cabe ao herói correr e enfrentar mil desafios para desarmá-la. A proposta desse recurso é jogar a tensão lá no alto.
Note que o clichê aparece em vários clássicos, que vão desde Velocidade Máxima (em que Sandra Bullock tem que dirigir em alta velocidade para que a bomba não exploda), Goldfinger, Armaggedon, até o já citado Duro de Matar com Bruce Willis (cult absoluto, vamos combinar).
(Fonte: Omelete)
Por vezes, os filmes de ação têm alta quantidade de emoção e tensão que, no final, são "recompensadas" por um romance entre os personagens principais, dando a entender que os protagonistas ficaram juntos depois de passar pelos piores momentos de suas vidas.
Durante Velocidade Máxima, o personagem de Keanu Reeves solta uma frase ótima: "relacionamentos que começam em circunstâncias intensas nunca duram". Mesmo assim, os casais seguem tentando. Vide o próprio filme de Reeves (em que ele termina junto de Sandra Bullock), mas em várias outras obras, como Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida e Matrix.
(Fonte: IMDB)
Lembra que comentamos sobre o clichê de heróis que saem ilesos ou pelo menos sobrevivem aos ataques mortais? Pois bem, há outro recurso pouco realista que costuma se repetir em filmes de ação. Preste atenção nas cenas em que um personagem atira sem parar, mas sem nunca parar para carregar a arma. A munição parece ser infinita!
(Fonte: Twitter)
Agora, um clichê das cenas de luta. Há uma "coreografia" recorrente em filmes de ação que acontece quando um herói é ameaçado por uma gangue gigantesca de vilões. Mesmo assim, quando eles resolvem finalmente atacar, eles fazem isso cada um por vez.
Não faz nenhum sentido, não é mesmo? Se você estivesse em bando contra uma pessoa, provavelmente um seguraria a vítima, o outro daria um soco, o outro um pontapé, etc. Mas isso é a vida real. Veja, por exemplo, na cena final de Kill Bill: quando Bheatrix Kiddo (papel de Uma Thurman) é atacada por 88 ninjas, eles simplesmente partem para a ação um de cada vez!
(Fonte: R7)
Essa é bem típica de filmes de terror. Quando um assassino está prestes a atacar, o mais óbvio seria sair correndo de casa, certo? Não para os filmes. Um clichê bastante repetido é mostrar a pessoa correndo escada acima, para se esconder no quarto ou noutro lugar.
Lembre, por exemplo, da cena inicial de Pânico - que ri, inclusive, dos clichês desses filmes. Quando uma mulher chamada Sidney Prescott atende ao telefone e uma voz estranha está do outro lado, perguntando se ela gosta de filmes de terror, ela responde: "um assassino estúpido perseguindo uma garota de seios grandes que não sabe atuar, que está sempre subindo as escadas correndo quando deveria estar correndo pela porta da frente. É um insulto". No entanto, Sydney acaba fazendo a mesma coisa.