Só piora: 12 filmes de terror que não precisavam ter continuação
Tecmundo
ATENÇÃO, POSSÍVEIS SPOILERS À FRENTE!
Não tem jeito! Depois que um filme consegue obter sucesso comercial nas bilheterias de cinema, os estúdios ficam polvorosos pensando em como podem lucrar mais a partir de uma ideia já estabelecida nas telonas. Assim surgem as continuações que, muitas vezes, são totalmente desnecessárias e acabam com a reputação do longa original.
Por esse motivo, selecionamos 12 filmes de terror que tiveram sequências desastrosas sendo lançadas ao longo dos anos. Confira abaixo!
Se muita gente já considerou o primeiro filme terrível, imagine o que poderia vir a seguir. Disposto a chocar os espectadores mais uma vez, o cineasta Tom Six lançou mais duas continuações para sua ideia inicial. Ambas elevam o número de participantes presos na centopeia humana e promovem imagens tortuosas ao público.
Remake do filme Ringu, de 1998, em 2002 Hollywood produziu O Chamado, que fez um grande sucesso no cinema. Não demorou muito para que, a partir disso, uma continuação fosse lançada.
Assim surgiu O Chamado 2, em 2005, e ainda O Chamado 3, em 2017. Não é preciso dizer que nenhum deles possui a potência narrativa do primeiro, certo?
Steven Spielberg lançou um grande blockbuster em 1975 a partir do romance de mesmo nome do escritor Peter Benchley. Com uma das bilheterias mais rentáveis de todos os tempos, o estúdio encomendou uma continuação, a qual Spielberg não quis se envolver.
Jeannot Szwarc ficou responsável pela direção e Roy Scheider retornou ao elenco como Martin Brody. A franquia seguiu com mais três filmes e nenhum deles é tão marcante quanto o primeiro.
Com direção de Victor Salva, Olhos Famintos estreou comercialmente em 2001, chamando a atenção do público fã de terror. De orçamento modesto e com uma estética trash, a produção rendeu ideias interessantes para novos filmes.
O segundo, de 2003, até conseguiu fisgar os espectadores, mas Olhos Famintos 3, de 2017, consiste em um grande desperdício de dinheiro.
Publicado em 1977, o romance aterrorizante de Jay Anson vendeu inúmeras cópias no mundo todo, servindo de base para o longa-metragem de mesmo nome de 1979. Com o sucesso também nos cinemas, continuações desnecessárias foram encomendadas.
Todos os filmes que vieram depois tentaram utilizar a premissa inicial para o desenvolvimento dos roteiros sem nenhuma novidade. Até mesmo remakes surgiram recentemente.
Alfred Hitchcock inovou ao mostrar o assassinato de sua aparente protagonista na metade do filme. Com uma direção primorosa e uma trilha sonora instigante, Psicose se tornou um grande sucesso.
Porém, nos anos 1980, surgiram três continuações do longa-metragem, mas sem Hitchcock, porém contando com o protagonismo de Anthony Perkins no papel de Norman Bates.
O filme oitentista do cineasta David Cronenberg é considerado por boa parte do público como um dos mais nojentos de todos os tempos.
Nele, um homem tem seus genes mesclados aos de uma mosca, transformando-se em um grandioso inseto aos poucos. A continuação desnecessária, dirigida por Chris Walas, no entanto, tem o filho de Seth Brundle (Jeff Goldblum) como protagonista.
No final dos anos 1990, surgiu um novo estilo cinematográfico para o gênero terror: o found footage. Por muito tempo, o público acreditou que realmente tratavam-se de filmes encontrados por outras pessoas, trazendo uma veracidade interessante às produções.
Porém, as continuações de seu pioneiro, neste caso, A Bruxa de Blair, não tiveram o mesmo peso emocional e muito menos seu impacto inovador.
Lançado em 2009, o final de A Orfã pegou boa parte do público de surpresa, tornando-se um dos filmes mais criativos do gênero terror em anos a serem apresentados no cinema.
Depois de uma década inteira, sua continuação foi finalmente lançada. Porém, o filme não conseguiu atrair o público e nem ao menos cativá-lo com suas proposições.
Em um crossover bastante aguardado, o assassino Jason Voorhees, de Sexta-Feira 13, e o maníaco Freddy Krueger, de A Hora do Pesadelo, se encontraram para abalar as estruturas de qualquer cinema.
Porém, embora pertençam a duas franquias bastante aclamadas, essa continuação de suas histórias, lançada em 200, foi bastante desagradável, apesar de nas bilheterias ter conseguido arrecadar mais de 100 milhões mundialmente.
O clássico filme de William Friedkin, baseado no romance de mesmo nome do escritor William Peter Blatty, ficou no imaginário do público durante anos, sobretudo por conta de todas as imagens medonhas produzidas entre uma garota possuída e um padre com grandes desconfianças.
Seu sucesso gerou diversas continuações, incluindo O Exorcista II - O Herege (1977) com Linda Blair no elenco, mas nenhuma delas conseguiu ser tão marcante quanto o primeiro filme.
Por fim, é preciso falar de uma franquia cheia de altos e baixos. Halloween, de John Carpenter, chegou aos cinemas em 1978. Três anos depois, a primeira continuação foi lançada.
A partir dela, a figura de Michael Myers foi explorada de todas as formas, rendendo filmes controversos e desnecessários. Halloween Ends (2022) é um dos exemplos que mais decepcionaram os fãs.
Gostou do conteúdo? Então continue ligado aqui no Minha Série para saber mais curiosidades interessantes do cinema!
