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Star Trek: os conceitos científicos por trás das séries e filmes da saga
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Star Trek: os conceitos científicos por trás das séries e filmes da saga

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Tecmundo
25/06/2024 22h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16270904/original/open-uri20240625-18-1t7uj8g?1719352935
©Getty Images
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Criada por Gene Roddenberry em 1966, a franquia de ficção científica Star Trek (Jornada nas Estrelas) se tornou uma das maiores obras da cultura pop, ao lado de Star Wars, Doctor Who e outras produções que abordam um universo futurístico. 

Desde o lançamento da série original, já foram produzidos mais de 10 filmes e dezenas outras temporadas; inclusive, o fenômeno cultural foi tão grande que os conceitos científicos do seriado influenciaram algumas tecnologias da vida real.

Como foi desenvolvida em meados dos anos 1960, a tecnologia apresentada pela franquia ainda não havia chegado ao nível que conhecemos atualmente. Contudo, a imaginação dos roteiristas e dos consultores científicos possibilitou ideias que acabaram sendo transformadas em realidade. Por exemplo, as portas automáticas apresentadas no clássico seriado começaram a ser muito utilizadas em todo o mundo a partir da década de 1970.

Se você acompanha a franquia, provavelmente sabe que os cientistas viajantes do espaço possuem um replicador, uma máquina que possibilita a materialização de diversos itens. Ainda não chegamos a esse nível, mas a atual tecnologia de impressão 3D permite um processo um pouco 'similar' — claro, sem a parte de materialização. Com uma impressora 3D e diferentes tipos de filamentos, é possível imprimir objetos, alimentos e até órgãos.

“Star Trek e a NASA têm uma forte ligação há muitos anos, com a primeira sendo inspirada a escrever histórias do futuro pelas atividades atuais da NASA, e a última inspirada a fazer grandes coisas agora pelas histórias que todos vimos. Ambos se beneficiaram muito dessa interação contínua. Macdonald foi a escolha óbvia para se juntar à série de pessoas que visitaram Goddard ao longo dos anos e exploraram essa conexão”, disse o cientista do projeto de operações do Telescópio Espacial Hubble, Ken Carpenter, durante uma visita da consultora científica de Star Trek, Dra. Erin Macdonald, à NASA.

Assim como diferentes obras de ficção científica, Star Trek recebeu dicas de consultores para inserir conceitos científicos que são realidade e outros que teoricamente podem ser reais. Para você compreender um pouco mais sobre a representação da ciência nos filmes e seriados da franquia, reuni um texto com informações de cientistas e especialistas. 

Os conceitos científicos e tecnologias de Star Trek são reais?

Star Trek não é a primeira obra de ficção científica a utilizar conceitos científicos e tecnologias que acabaram no mundo real. Diversos livros dos anos 1930, por exemplo, apresentaram ideias inovadoras que se transformaram em realidade ou foram estudadas posteriormente por cientistas e pesquisadores.

A imagem apresenta o elenco da série original Star Trek, lançada em 1966.

Fonte:  Reprodução / Star Trek 

“Dezenas de cientistas, engenheiros e físicos de hoje — bem como matemáticos, químicos e até astronautas — foram inspirados quando crianças por Star Trek para se dedicarem profissionalmente a estas áreas”, disse o autor do livro ‘Star Trek: o guia oficial do nosso universo’, Andrew Fazeka, ao comentar sobre a influência da franquia na formação de diversos cientistas atuantes.

Antimatéria

A antimatéria é um conceito científico real mencionado pela primeira vez na série original da década de 1960, mas foi citado em diversas obras outras da saga. A produção cinematográfica aborda sobre motores que utilizam antimatéria e, embora isso ainda não seja uma realidade, a antimatéria é.

O conceito científico da antimatéria foi proposto pela primeira vez pelo físico Paul Dirac, em 1928, mas começou a se popularizar após o lançamento de Star Trek. Como o nome sugere, a antimatéria é o inverso da matéria; a ciência explica que para cada partícula existe uma partícula oposta com características iguais, mas com carga elétrica invertida. Por exemplo, para cada elétron existe um pósitron e para cada próton existe um antipróton.

Táquions (Tachyons)

Assim como a antimatéria, os táquions foram citados diversas vezes em Star Trek, mas o conceito científico também já existia antes da saga. Trata-se de uma partícula hipotética que pode exceder a velocidade da luz em seu estado natural . A hipótese foi proposta pela primeira vez pelo físico alemão Arnold Sommerfeld e posteriormente estudada por diversos cientistas.

Na franquia, os táquions são utilizados para possibilitar viagens rápidas e equipar diversas outras tecnologias fictícias. Apesar de ser previsto em teoria como algo real, a ideia hipotética nunca foi confirmada em experimentos com partículas reais.

Phaser

O Phaser (PHASed Energy Rectification) é uma arma utilizada na franquia para ferir ou apenas imobilizar algum inimigo; em palavras mais simples, é um tipo de arma a laser. Apesar de ainda não existir algo semelhante ao Phaser, a ciência sugere que é possível criar armamentos utilizando a tecnologia de lasers. Por exemplo, a Divisão de Defesa Aérea do Exército dos EUA está desenvolvendo um tipo de Phaser capaz de eliminar drones.

A empresa Lockheed Martin desenvolveu um protótipo semelhante a um Phaser, a partir de um laser de alta energia que pode perfurar um pedaço de aço.

Fonte:  Reprodução / Star Trek 

Robôs

Os robôs são citados por obras de ficção científica há centenas de anos, incluindo Star Trek. Na série Star Trek: The Next Generation, o personagem Data é um robô com aparência e características mentais de um ser humano. Ainda não alcançamos esse estágio, mas diversas empresas já estão trabalhando para construir androides funcionais, como no caso da SpaceX.

Com o avanço da IA e dos materiais tecnológicos, é possível que o futuro seja repleto de robôs funcionais que auxiliam a humanidade em diversas tarefas. Enquanto isso não acontece, podemos continuar a assistir Star Trek.

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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