Home
Entretenimento
Após Carnaval histórico, BaianaSystem chega a SP com Navio Pirata neste sábado
Entretenimento

Após Carnaval histórico, BaianaSystem chega a SP com Navio Pirata neste sábado

publisherLogo
Virgula
07/03/2025 18h43
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16478460/original/open-uri20250307-56-1esvndb?1741373284
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Após Carnaval histórico, BaianaSystem chega a SP com Navio Pirata neste sábado (Foto: Fernando Naiberg/Maquina de Louco)

Antes mesmo que o Carnaval começasse, foi com o espetáculo “Nossa Cultura em Primeiro Lugar” que o BaianaSystem iniciou sua jornada pela folia, com apresentações em Recife e Sergipe em meados de fevereiro. Quando o Navio Pirata aportou oficialmente em Salvador, três desfiles vibrantes mostraram a força dessa cultura, em sinergia com a folia das máscaras de “Balacobaco – O Mundo Dá Voltas”.

O Baiana então retomou a rota de sua trajetória na direção de “Nossa Cultura em Primeiro Lugar” para um show histórico no Marco Zero, em Recife, apresentando-se logo após a Nação Zumbi, com participação de Karina Buhr e Otto, e fez sua estreia em São Luís, no Maranhão, convidando a cantora Enme Paixão.

Depois de um grandioso Carnaval nordestino _ o maior de sua história _, neste sábado (8), o grupo chega a São Paulo com o Navio Pirata. Sudeste que é também casa de tantos nordestinos. O Baiana encerra o ciclo “Balacobaco – O Mundo Dá Voltas” reafirmando e enaltecendo a grandeza da cultura popular que também possibilitou nos últimos dias encontros com Anitta, Alice Carvalho, BNegão, Melly, Sued Nunes, Ágatha Macêdo, Pitty, Larissa Luz e Vandal.

Na capital paulista, sobem ao trio Pitty, Melly, Sued Nunes, BNegão, Vandal e Curumin, além do poeta Luiz Carlos Bahia, fazendo a tradicional abertura do cortejo.

Mais sobre o show  “Nossa Cultura em Primeiro Lugar”

O show “Nossa Cultura em Primeiro Lugar” surge como uma experimentação fruto do processo do BaianaSystem de se manter cobaia do próprio laboratório de metamorfoses ambulantes nos palcos mundo afora ao longo de seus 16 anos de existência. “Nossa cultura em primeiro lugar” é o mote do espetáculo, que sucede “Sambaqui Show” e vem sendo construído com imagens sonoras que fazem uma fusão de afro rock, mas sem um rótulo definido. “Esse formato tem como  combustível a calma que tivemos para pensar uma junção das coisas que a gente vem experimentando nos últimos shows e nas próprias apresentações no Navio Pirata”, afirma Roberto Barreto, guitarrista.

“A gente consegue apresentar o espetáculo de uma maneira muito própria. A ideia de ‘Nossa cultura em primeiro lugar’ acaba tendo essa força de mostrar a cultura que vem de muitas formas, na diversidade do próprio Baiana. Essa cultura é o que acaba nos unindo e nos sustentando e nesse momento traduz muito do nosso espetáculo”, diz Roberto.

“Neste projeto, mergulhamos nas características fundamentais de lugares em que a gente vai tocar fazendo parcerias com pessoas locais, pesquisando ritmos, sotaques e sabores”, conta Russo Passapusso, vocalista.

Pensando o folclore como conjunto de manifestações da cultura popular típicas de um determinado povo, o Baiana se guia pelos seus personagens, buscando uma troca de experiências para além das lendas brasileiras já enraizadas e lapidando o próprio show na medida em que ele viaja o Brasil e o mundo.

A ideia carrega ainda uma reverência ao disco “Além das Lendas Brasileiras”, do grupo Terreno Baldio, lançado em 1977 com versões de temas do folclore nacional. “Este álbum foi relançado e se conecta com ‘Nossa cultura em primeiro lugar’. Queremos dar continuidade a essa ideia, assim como ‘Cantata para Alagamar’ foi o disco que pesquisamos para formatar o Sulamericano Show”, fala Russo Passapusso, vocalista.

Mais sobre o Carnaval “Balacobaco – O Mundo Dá Voltas”

Em 2024, o Baiana levou para seu Carnaval o tema “Batukerê: Toda Fé, Toda Paz”. A faixa “Batukerê” abre o disco mais recente do grupo, “O Mundo Dá Voltas”. Alinhado a essa ideia de continuidade, o tema do Carnaval este ano também se ampara no álbum, mas parte da figura do personagem Balacobaco, que dá também nome a uma das faixas do disco.

Balacobaco é uma energia muito antiga, que está intimamente ligada à gênese mais profunda de se fazer um Carnaval, é o querer botar o bloco na rua. “Inclusive, já nos salvou diversas vezes, seja na forma de Caretas do Mingau durante a independência, do Negro Fugido na luta pelo fim da escravidão e até no sagrado, como no culto aos Egunguns”, diz o pesquisador Felipe Brito. Esteticamente, o personagem bebe das representações carnavalescas oriundas destas vertentes citadas, da matriz de Saubara, a coragem das Caretas do Mingau inspira as Caretas de Acupe; já na ilha de Itaparica a matriz dos Mascarados de Manguinhos é inspirada nos Egunguns e Aparakás. Ambos já haviam aparecido durante a pesquisa e a apresentação “Paredão Patuscada”, espetáculo de BaianaSystem e Carlinhos Brown no Festival de Verão de Salvador de 2024.

“A gente sempre foi filho da Zambiapunga, das manifestações do interior da Bahia, das máscaras, da forma que as pessoas fazem festa. Balacobaco é uma homenagem à forma que as pessoas festejam o direito de lutar e lutam pelo direito de festejar. Essas relações são ancestrais. Balacobaco retrata isso”, destaca Russo Passapusso, vocalista do BaianaSystem.

SERVIÇO

Navio Pirata em São Paulo

Quando: sábado, 8 de março, às 14h (horário da concentração). Desfile das 15h às 18h (horário da dispersão)

Onde: av. Pedro Álvares Cabral, altura do Obelisco (concentração). Trajeto: av. Pedro Álvares Cabral, entre Obelisco e Monumento às Bandeiras (dispersão)

Quanto: gratuito

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também