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Conheça o piloto que teve a vida salva graças a Ayrton Senna
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Conheça o piloto que teve a vida salva graças a Ayrton Senna

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Aventuras Na História
01/12/2024 19h00
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©Getty Images
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Ícone nas pistas de corrida, a vida do piloto Ayrton Senna foi além do brilho nas corridas. Um exemplo claro pode ser notado num episódio que envolveu o ex-piloto francês Erik Comas.

Em 1992, Comas teve a vida salva pelo lendário piloto brasileiro durante um treino para o Grande Prêmio da Bélgica. Após uma colisão violenta, Senna, sem hesitar, parou sua McLaren para prestar socorro ao colega, que estava inconsciente em seu Ligier/Renault, que ameaçava explodir devido ao vazamento de combustível, repercute o portal de notícias UOL.

O acidente

A ação rápida e decisiva do piloto ao desligar a ignição do carro evitou uma tragédia. Contudo, o destino reservou uma ironia cruel: dois anos mais tarde, durante o fatídico GP de Ímola em 1994, Erik Comas foi a última pessoa a se aproximar do carro destruído de Senna após o trágico acidente na curva Tamburello.

No dia do acidente que vitimou Senna, Comas, pilotando uma Larrousse/Ford, desobedeceu às ordens de parar na pista e dirigiu até próximo ao local do acidente, onde presenciou os esforços das equipes médicas para salvar o brasileiro.

"É difícil aceitar que alguém que salvou sua vida dois anos antes estava agora a poucos metros de mim, ferido gravemente. Eu tinha que deixar o carro e ir lá para ajudar de alguma maneira. Mas os médicos não deixaram. Eu entendi que ele estava morrendo ou estava morto. Sou cristão, não praticante, e senti uma radiação enorme. Eu tive a sensação de que o Senna estava indo para o céu. Eu nunca tinha visto isso", explicou o ex-piloto ao UOL.

Ayrton Senna
Ayrton Senna - Getty Images

Impedido de prestar auxílio pessoalmente, o francês observou impotente enquanto Senna era transportado de helicóptero para o hospital.

Comas decidiu não continuar na corrida após a confirmação da morte do colega, um gesto que reflete o impacto emocional do incidente. "Foi difícil ver falecer a pessoa que salvou a minha vida. Eu me senti horrível. Não queria dirigir mais. Fui convencido pela equipe a ficar até o fim da temporada. Mas depois parei com a Fórmula 1", afirmou ele ao veículo.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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