Após aposentadoria, Thaísa comemora “volta por cima” da Seleção de vôlei
Gazeta Esportiva
Após mais de 20 anos defendendo a Seleção Brasileira de vôlei, Thaísa oficialmente se aposentou da camisa Amarelinha, seguindo sua carreira apenas em seu clube. Em sua última competição pelo Brasil, os Jogos Olímpicos de Paris, a atleta conquistou a medalha de bronze.
“Esse bronze vale ouro pela entrega desse grupo. Estivemos unidas e demos a volta por cima, o time está de parabéns. Eu encerro aqui, mas espero ter deixado uma marca boa em cada coração das meninas, de cada pessoa com quem trabalhei. Não sou uma pessoa fácil de lidar, mas em todo o momento com certeza dei o melhor que podia”, disse Thaísa.
“Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Vou continuar no clube, mas a seleção para mim é muito desgastante e tem meninas que estão voando. Peguei a Diana pelo braço, por exemplo, e passei o bastão, falei para ela que tem totais condições de firmar posição e levar o time. E é isso, passar, deixar um legado. Espero que eu tenha feito da melhor maneira possível, porque dei o meu melhor”, acrescentou.
No total, Thaísa disputou quatro Olímpiadas: Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Paris 2024. Ela ficou de fora de Tóquio, mas foi chamada pelo treinador José Roberto Guimarães para retornar ao time e contribuir com sua habilidade e experiência em Paris.
“Agradeci muito ao Zé por ter me chamado de volta, me aceitado e ter acreditado em mim, que eu poderia ajudar de alguma forma. Ele e a família dele vão ficar marcados para o resto da minha vida na minha história. Se não fosse ele eu não teria voltado a jogar voleibol, porque precisei de muita estrutura. E eles me deram isso quando todo mundo virou as costas”, falou.