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Após vitória do Corinthians no Derby, Ramón fala sobre pressão externa: “Nunca perdemos a tranquilidade”
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Após vitória do Corinthians no Derby, Ramón fala sobre pressão externa: “Nunca perdemos a tranquilidade”

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Gazeta Esportiva
05/11/2024 02h46
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O técnico Ramón Díaz, após a vitória do Corinthians no clássico contra o Palmeiras, falou sobre a pressão externa que vem sofrendo depois das eliminações para Flamengo e Racing, pela Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, respectivamente. O treinador argentino disse que está acostumado com esse tipo de situação e que a comissão técnica “nunca perdeu a tranquilidade” com as críticas externas.

“Ser treinador não é fácil. É muita pressão em todos os sentidos. Te exigem resultados. E toda vez que perdemos uma semifinal vamos ser questionados. Aqui está Fabinho, que sempre nos apoiou. Estamos há três meses aqui. Sabemos que teremos que entender isso, mas estamos acostumados, tranquilos. Nunca perdemos a tranquilidade, sabemos do nosso trabalho”, comentou Ramón em entrevista coletiva.

Em relação ao Derby, o comandante valorizou a performance dos atletas, e não deixou de elogiar o Verdão, que briga pelo título brasileiro.

“Foi uma partida disputada, linda para a torcida. O rival é uma grande equipe, por isso conseguiram tantas coisas importantes. Todo jogador que entrou deu o máximo, estamos muito contentes com o triunfo”, disse o treinador.

Em um primeiro tempo de chances criadas dos dois lados, o Corinthians foi mais eficiente e abriu o placar com Rodrigo Garro, em chute de fora da área. Na segunda etapa, com o Palmeiras exposto pela necessidade do resultado, o Timão ampliou com Yuri Alberto e sacramentou o triunfo no Derby.

Com a vitória, o Corinthians subiu para a 13ª posição do Brasileirão, com 38 pontos, quatro de vantagem em relação ao Athletico-PR, que abre o Z4. Já o vice-líder Palmeiras estacionou nos 61 pontos, três a menos em relação ao Botafogo, que encara o Vasco na rodada.

O Corinthians volta a entrar em campo neste sábado, quando visita o Vitória, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Veja outros trechos da entrevista coletiva:

Análise tática da partida (Ramón)

“Conhecendo nosso adversário, decidimos usar a linha de três, mas não começamos bem. Os primeiros 15 minutos foram deles, criaram situações, poderiam ter saído em vantagem. Por sorte temos um dos melhores goleiros do país. O ataque se organizou, começamos a sair um pouco mais e jogamos de igual para igual.”

A demora do clube para efetuar o pagamento por Hugo Souza te preocupa? (Ramón)

“Isso seria bom o dirigente (Fabinho) responder. Sei que pelo preço do Hugo, é para comprá-lo. É um dos melhores goleiros que vimos aqui”.

Expectativa do jogo contra o Vitória (Ramón)

“É muito importante o anímico, essa vitória (contra o Palmeiras) dá isso. Sabemos que é importante para a gente, ganhando mais vamos conseguir brigar mais em cima. O grupo está respondendo e tomara que saiamos felizes no jogo de sábado”.

Quem foi o principal responsável pela vitória no Derby? (Emiliano)

“Sempre os jogadores, o grupo. Sempre gostamos de jogar em clubes grandes, sabemos como é. A crítica é normal, acontece, mas chegar em duas semifinais de Copas e chegar nesse clássico… O grupo fez um esforço enorme hoje. Chegamos há três meses, é um elenco que se formou em três meses. Era difícil jogar 100%. Chegamos e tínhamos 12 pontos, chegamos em duas semifinais, poderíamos avançar mais, é verdade, mas esse grupo nos impulsionou. Sabemos do trabalho que fazemos. A crítica para nós é normal, não modifica nossa forma de trabalhar. Todo o mérito é dos jogadores.”

Importância de voltar a vencer o Palmeiras (Emiliano)

“Toda a comissão tem um bom aproveitamento em clássicos, para nós é normal. Era importante, não vencíamos o Derby há três anos. Ficamos muito contentes com isso. Nasci em um clube que tem o clássico mais importante do mundo (River e Boca), que é vida ou morte. Estamos acostumados a isso. Pudemos dar uma alegria ao torcedor e a esse grupo, que merece muito.

Você entende melhor o que é esse clássico quando está aqui, sabíamos da importância, mas quando se vive a semana… Foi bravo, ainda mais com a eliminação. Mas estamos acostumados. Eu desfrutei muito. Desfrutamos muito, o grupo, o estádio…Vivemos para isso. É um sonho trabalhar aqui. Deixei muita coisa para vir aqui, então estou muito contente, desfrutando muito. É um clássico bravo, a torcida nos fez sentir isso.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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