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Atuais campeões mundiais, Rayssa, Japinha, Raicca e Gui Khury estarão em ação no STU Pro Tour
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Atuais campeões mundiais, Rayssa, Japinha, Raicca e Gui Khury estarão em ação no STU Pro Tour

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Gazeta Esportiva
04/10/2024 18h16
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Imagine só a sensação de se propor a fazer algo na sua vida e a realização e a felicidade ao se tornar o melhor do mundo nisso. Pois é… Quatro skatistas brasileiros chegam daqui a dez dias ao STU Pro Tour Rio de Janeiro com essa honraria, conquistada em Roma, na Itália, em setembro: Augusto Akio e Raicca Ventura, no Park, Gui Khury, no Vertical, e Rayssa Leal (esta repete o feito de 2022, quando garantiu o título em Sharjah, nos Emirados Árabes), no Street.

Apenas quatro dos mais de 70 grandes nomes do Brasil e do exterior já estão confirmados nesta liga mundial de Street e Park, que passa a valorizar ainda mais os profissionais de skate e paraskate. O STU, que agora é PRO, volta a realizar este evento anual na Praça Duó, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, de 14 a 20 de outubro. Além de acompanhar o que o esporte tem de melhor, o público presenciará arte, música, moda e cultura urbana.

O primeiro a garantir o título mundial nesse cronograma intenso de skate em Roma foi Gui Khury, skatista da modalidade Park, mas um especialista desde muito novo no Vertical. Ele coleciona marcas no Guiness World Records, como o primeiro skatista a realizar a manobra 1080 graus no Vertical e o medalhista de ouro mais jovem dos X-Games, no masculino. Gui chega ao Rio após conquistar, também, o tricampeonato no MegaPark.

“Foi a realização de um sonho me tornar campeão mundial de Vertical, uma das conquistas mais importantes da minha carreira. Foi irado viver essa experiência. O mês de setembro foi muito especial, na verdade. Consegui vencer em Roma, pegar duas medalhas de ouro nos X-Games, acertar uma manobra inédita e ainda vencer o MegaPark na Greenbox. Estou muito empolgado pra competir no STU agora e manter essa sequência positiva”, relatou Khury.

Na semana seguinte, veio a competição de Street. Na grande final, Rayssa Leal contra sete japonesas. Isso mesmo! Mas nenhuma delas foi capaz de superar a menina sensação do Brasil no skate. Depois de uma temporada em que o foco era total na corrida olímpica rumo aos Jogos de Paris, onde conquistou a medalha de bronze, ela disputará em 2024 sua primeira competição em solo brasileiro, o que a deixa ainda mais motivada.

“Estou muito feliz em voltar a competir no Brasil, ainda mais no STU do Rio, onde fui muito feliz nos últimos anos. A vibe é incrível, o visual é lindo, o público torce demais e é sempre um campeonato de alto nível. Sempre bom estar com os amigos na nossa casa”, disse Rayssa, que é a atual tricampeã do STU Open Rio, nome da competição de 2017 a 2023. Pâmela Rosa é bicampeã (2017 e 2019), enquanto Letícia Bufoni levou em 2018.

Raicca e Japinha em estado de graça com títulos mundiais

Quem também está em estado de graça pelo grande momento que vive sobre o skate é Raicca Ventura, aos 17 anos. Depois de disputar sua primeira Olimpíada, em Paris, onde por muito pouco não chegou a figurar entre as oito finalistas, ela mostrou na pista de Roma que sua fase é mesmo especial. Jamais uma skatista brasileira tinha conquistado o título mundial no Park. Ela admite que está difícil de cair a ficha. E quer mostrar todo esse talento agora na Praça Duó.

“Para falar a verdade, ainda não caiu a ficha que sou campeã mundial. Ainda mais por ser um título inédito para uma brasileira no Park. Não consigo falar da minha felicidade neste momento. Isso só me motiva mais a continuar dando o meu melhor. Agora, teremos o Pro Tour no Rio e estou muito ansiosa para o evento. Alguns dos melhores skatistas do mundo vêm competir aqui no Brasil e o nível será muito alto. Tenho certeza de que vai ser muito legal”, disse Raicca.

O show foi ainda maior no Park masculino na capital italiana, onde metade dos finalistas era formada por brasileiros, dobradinha de Augusto Akio (campeão) e Pedro Barros (vice).  O Brasil ainda contou com Luigi Cini e Kalani Konig na final. Japinha já tinha sido medalha de bronze em Paris, também na sua primeira participação olímpica, com Pedro Barros, prata em Tóquio-2020, figurando em quarto lugar. Momento de êxtase também para esse curitibano de 23 anos.

“Foi uma honra muito grande representar o Brasil e ganhar o título mundial no Park. A bandeira brasileira é muito pesada, e dividir o pódio com um dos meus maiores ídolos, o Pedro Barros, tornou tudo ainda mais especial. Acho que o evento do Rio vai ser tão irado quanto. Temos skatistas de alto nível e vamos receber outros monstros de vários países. Será uma festa linda. Espero que todo mundo consiga dar um verdadeiro show para o público presente”.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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