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Com quatro ouros, Ana Azevedo sai do Troféu Brasil com “caminhão de pontos” para o ranking olímpico
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Com quatro ouros, Ana Azevedo sai do Troféu Brasil com “caminhão de pontos” para o ranking olímpico

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Gazeta Esportiva
01/07/2024 00h18
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Ana Carolina Azevedo (Pinheiros-SP) encerrou sua participação no 43º Troféu Brasil Interclubes de Atletismo, neste domingo, com um “caminhão de pontos” para o ranking olímpico, que define a classificação para os Jogos de Paris, e com quatro medalhas de ouro: foi campeã dos 100 m, dos 200 m, e de dois revezamentos (4×100 m e 4×400 m).

A velocista correu duas vezes na etapa final do Troféu Brasil. Ganhou os 200 metros com 22.97 (1.5) e fechou o revezamento 4×400 m do Esporte Clube Pinheiros – junto com Camille Cristina de Oliveira, Rita de Cassia Ferreira Silva e Chayenne Pereira da Silva, venceu com o tempo de 3:37.03.

“O Troféu vai me ajudar muito na pontuação (do ranking olímpico), porque vale um caminhão de pontos. Foi uma competição que eu vim para ganhar as duas provas individuais. Vim com isso na minha cabeça, de que o Troféu seria perfeito, e estou saindo com ele perfeito.”

Após vencer a final dos 100 metros, Ana afirmou que estava preparada para fazer o índice olímpico nos 200 metros (22.57), sua prova preferida. Mas, neste domingo, a cidade de São Paulo teve uma mudança brusca no clima. Na final, os termômetros marcavam 11ºC, e uma fina garoa caía sobre a pista do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro.

“Eu estava me sentindo bem. Fiz como nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, que estava absurdamente frio: coloquei na minha cabeça que estava calor e que eu ia medalhar de qualquer jeito (foi medalha de bronze). E aqui eu fiz assim também, que eu iria correr na casa dos 22 segundos, porque eu venho fazendo treinos excelentes para o índice olímpico – o tempo é que não ajudou.”

O pódio dos 200 metros foi completado por Lorraine Barbosa Martins (Pinheiros-SP), prata com 23.23, e Daniele Campigotto (CAC-SC), bronze com 23.88. E, na quinta posição, uma grata surpresa: Hakelly Maximiano da Silva (AECD-Macaé-RJ), de apenas 15 anos, fez 24.38. A jovem velocista, que no início do mês foi campeã dos 100 m e dos 200 m no Brasileiro Sub-20, em Niterói (RJ), ficou muito perto da sua melhor marca pessoal, que é 24.33.

Hakelly já está acostumada a competir em categorias acima de sua idade – tanto que disputará, em julho, o Sul-Americano Sub-20 e, em agosto, o Mundial Sub-20, ambos em Lima (Peru). Mas a experiência de seu primeiro Troféu Brasil é especial.

“Algumas pessoas falaram que eu estava maluca de correr com essas meninas, mas quanto mais a gente buscar correr com quem é mais velho e tem mais experiência, é melhor. Quero seguir no bonde, na asinha delas. É demais correr com uma Ana Azevedo. E vamos para cima.”

Na prova masculina, Gabriel Aparecido Garcia (Pinheiros-SP) venceu os 200 metros com recorde pessoal: 20.51 (1.1). Foi sua primeira conquista do Troféu Brasil, que ainda teve Renan Gallina (AA Maringá-PR) com a prata (20.63) e Lucas Conceição Vilar (Sesi-SP) com o bronze (20.66).

Gabriel se divide entre as temporadas do atletismo olímpico e paralímpico: ele é atleta-guia de Jerusa Geber, recordista e campeã mundial dos 100 m da categoria T11 (deficiência visual). “É uma correria, ser atleta olímpico e guiar a Jerusa não é fácil, mas a gente fez um bem-bolado para dar tudo certo. Estou muito feliz por ter feito meu melhor tempo no Troféu. Eu não imaginava ganhar os 200 m, eu estava me preparando bem para os 100 m, mas estou levando essa medalha embora para casa.”

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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