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Conselho do Corinthians aprova orçamento para 2025, mas faz ressalvas; veja detalhes
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Conselho do Corinthians aprova orçamento para 2025, mas faz ressalvas; veja detalhes

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Gazeta Esportiva
10/12/2024 21h20
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O Conselho do Corinthians aprovou o orçamento apresentado pela atual diretoria para o ano de 2025. O documento, enviado na última sexta-feira, foi analisado em uma reunião nesta segunda e recebeu aval dos membros do Conselho Deliberativo, Fiscal e de Orientação (o Cori).

Todavia, a aprovação teve algumas ressalvas. O Cori sugeriu que a campanha de arrecadação da Gaviões da Fiel para quitação da Neo Química Arena fosse retirada da previsão orçamentária. Apesar da diretoria apresentar cenários, do mais otimista ao mais pessimista, o orgão entende que não há como prever quanto será arrecadado na vaquinha.

Além disso, o Conselho de Orientação também solicitou a retirada do Fundo Imobiliário da Arena, projeto criado em 2023, ainda na gestão Duilio Monteiro Alves, que foi resgatado pela diretoria de Augusto Melo e também tem objetivo de quitar o estádio alvinegro. Porém, segundo o Cori, o item não foi explicado de forma detalhada na previsão.

Sendo assim, o clube precisará revisar a previsão de redução de sua dívida para 2025. O débito do Timão atingiu, em 2024, R$ 2,4 bilhões, incluindo a dívida da Neo Química Arena.

O orçamento do Corinthians para o ano que vem projeta um superávit estimado em R$ 34 milhões. A aprovação, por mais que pareça uma vitória de Augusto Melo, não alivia totalmente a pressão sobre o presidente, alvo de pedidos de impeachment.

Já foram dois pedidos de destituição ao atual mandatário. O primeiro, aliás, seria votado no início de dezembro, mas foi adiado em razão de uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Já o segundo segue o rito que é previsto no estatuto e deve entrar em pauta a partir de janeiro de 2025.

O Conselho do Corinthians ainda irá se reunir até abril para avaliar o orçamento anual de 2024, em que o clube prevê déficit de R$ 237,8 milhões. Mais do que os números, a ausência de documentos, explicações e de uma auditoria externa, conforme manda a Lei Geral do Esporte, colocam a gestão em risco.

Alguns conselheiros ouvidos pela reportagem da Gazeta Esportiva entendem que as promessas feitas por Augusto no período de campanha também podem atrapalhá-lo. O mandatário prometia números impactantes em patrocínio, mas o clube deve fechar 2024 com cerca de R$ 178 milhões neste item, o que dá algo em torno de R$ 85 milhões a menos do que era previsto.

Caso as contas do clube sejam reprovadas nesta reunião, por questão estatutária, Augusto Melo passará por um novo processo de impeachment.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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