Flamengo vê Tite suportar pressão e ganhar sobrevida no comando
Gazeta Esportiva
Tite chegou a balançar no comando técnico do Flamengo. O treinador vinha sendo responsabilizado por uma série de resultados negativos. Mas a vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, e a goleada por 4 a 0 sobre o Bolívar, pela Copa Libertadores, mudaram o clima no clube.
A derrota por 2 a 0 diante Botafogo, pelo Brasileirão, com um banho tático de Artur Jorge, a magra vitória por 1 a 0 contra o Amazonas, pela Copa do Brasil, e a falta de agressividade do time irritaram os dirigentes. Mas o grande problema era o fraco desempenho da equipe na fase de grupos da Copa Libertadores.
No torneio continental, o Flamengo não conseguiu vencer como visitante. Na Colômbia, estreou empatando em 1 a 1 com o Millonarios. Tite resolveu poupar jogadores para a partida contra o Bolívar e acabou derrotado por 2 a 1, em um jogo atenuado pelos efeitos da altitude boliviana. O revés diante do modesto Palestino, do Chile, por 1 a 0, aumentou a pressão e a ameaça de demissão do treinador.
Contudo, Tite teve méritos para melhorar. Foi para a zona de conforto e protegeu mais o time com o 4-4-2. O esquema anterior, com três atacantes, fracassou. Algumas peças cresceram, principalmente Gérson, que brilhou na vitória contra o Bolívar, na quarta-feira. Pedro ganhou com as mudanças e voltou a ser a referência no ataque que tanto se espera. O desafio da equipe agora é a busca pela regularidade.
O Flamengo volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), quando visita o Amazonas, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Como ganhou na ida, o Rubro-Negro joga pelo empate e só perde a vaga se cair por dois ou mais gols. O Amazonas força a disputa de pênaltis se vencer por um gol de diferença.