Leila diz que “Era Crefisa” no Palmeiras pode estar se encerrando e dá prazo para fechar novo patrocínio
Gazeta Esportiva
A “Era Crefisa” no Palmeiras deve se encerrar nesta temporada. Pelo menos é o que indica a presidente e candidata à reeleição, Leila Pereira. Na noite de segunda-feira, a mandatária concedeu entrevista no evento de lançamento de sua chapa para concorrer ao pleito e deu sinais de que a Crefisa, empresa gerida por ela, não deve seguir como patrocínio máster do Palmeiras.
“Nós estamos, meu diretor de marketing (Everaldo Coelho) está no mercado, como eu já falei inúmeras vezes, buscando parceiros. Estamos ouvindo o mercado. Daqui uns 10 dias isso vai estar resolvido com relação a valores. E aí, se a Crefisa decidir cobrir essa proposta, eu vou submeter o meu valor para o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) porque eu não posso, eu presidente do Palmeiras, aceitar a proposta da Crefisa, mas eu vou adiantar para vocês: eu acho saudável que tenha-se outras outros parceiros.”, disse em evento do lançamento de sua candidatura.
“Um pequeno spoiler que eu estou dando para vocês. Eu acredito que tudo na vida tem um ciclo. E acho que o ciclo da Crefisa pode estar se encerrando, na camisa do Palmeiras. Eu acho que, das minhas empresas, nós fizemos muito pelo Palmeiras, e o Palmeiras também fez muito pelas minhas empresas. Pode ser que a Crefisa saia da camisa do Palmeiras, mas o Palmeiras jamais vai sair da vida da presidente da Crefisa. O que eu puder ajudar, como presidente ou mesmo não sendo presidente do Palmeiras, eu vou continuar colaborando. Não tenho dúvida disso”, seguiu.
A Crefisa e a FAM (Faculdade das Américas), empresas que tem Leila Pereira como dona, estampam a camisa palmeirense desde 2015, mas o vínculo, renovado pela última vez em 2021, na gestão do ex-presidente Mauricio Galiotte, se encerra ao fim deste ano. Pela parceria, o clube recebe R$ 81 milhões anuais mais variáveis por metas atingidas ao longo da temporada.
Leila Pereira descarta entrar em leilão “disputar” quem tem o maior patrocínio no futebol brasileiro. A mandatária avaliou a mudança do cenário desde a assinatura do primeiro contrato entre Palmeiras e Crefisa.
“Quando nós fechamos o patrocínio da Crefisa, no último no mandato do Mauricio Galiotte, na época o que nós oferecemos para o Palmeiras, os dois maiores clubes de São Paulo, os patrocínios não chegava a 70% do que eu pagava. Mas agora com esse ‘boom‘ das bets a realidade mudou. Então, nós vamos conseguir valores significativos para o Palmeiras, mas sem disputa com outro clube. A nossa disputa é dentro de campo”, declarou.
“Eu não vou entrar em leilão, a disputa do Palmeiras é em campo, é conquistando o títulos. Eu acho ridículo esse negócio, quando um clube não consegue ganhar nada resolve disputar patrocinador isso não existe. A disputa do Palmeiras é dentro de campo. Então eu não vou ficar me comparando com outros clubes. Eu vou ver o que a realidade do Palmeiras”, finalizou.