Medalhistas olímpicos Beatriz Souza e Bia Ferreira estão entre os vencedores do Prêmio Brasil Olímpico
Gazeta Esportiva
Depois de divulgar na última quinta-feira os vencedores nas modalidades coletivas, nesta sexta é a vez do Comitê Olímpico do Brasil revelar os escolhidos em 21 modalidades olímpicas individuais. Os demais nomes serão conhecidos no sábado. Os vencedores receberão seus troféus na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico no dia 11 de dezembro, no Vivo Rio.
No atletismo, Caio Bonfim foi o escolhido depois de uma temporada histórica, na qual não só ganhou a prata olímpica, primeira medalha da história do Brasil da marcha, como também bateu mais uma vez o recorde brasileiro. Ele ainda ficou perto de conseguir levar o Brasil ao título do Mundial de Revezamento da Marcha. É a segunda vez seguida que Caio vence no atletismo, a terceira no total, já que também foi o premiado em 2017, quando ganhou ainda o Atleta da Torcida.
No judô, Bia Souza é a escolhida pelo segundo ano consecutivo, depois de uma campanha história nos Jogos Olímpicos Paris 2024 (ouro no peso pesado e bronze por equipes mistas).
Sua xará, Bia Ferreira, chegou à sexta conquista em sete possíveis durante sua trajetória no boxe olímpico, iniciada em 2017. De lá para cá, ela só não ganhou em 2021, quando Hebert Conceição foi campeão olímpico, e em 2020, quando não houve premiação por causa da pandemia. Bia se despediu do boxe olímpico para focar no profissional com o bronze em Paris.
Na ginástica artística, Rebeca Andrade foi a escolha óbvia depois de quatro medalhas nos Jogos Olímpicos Paris 2024, incluindo um ouro no solo. Agora ela é tetracampeã consecutiva (2021, 2022, 2023 e 2024) do Prêmio Brasil Olímpico.
Nas outras modalidades da ginástica, vão receber a estatueta no dia 11 Ryan Dutra, pela primeira vez na carreira, no ano de sua estreia olímpica no trampolim, e Bárbara Domingos, que teve temporada histórica na ginástica rítmica, coroada com uma final olímpica.
O vôlei de praia também premia uma campeã olímpica. Ou melhor, duas: Duda e Ana Patrícia. Duda, pessoalmente, chegou ao hexacampeonato consecutivo. Ana Patrícia, sempre junto dela, ao tri.
A temporada ainda não acabou para Rayssa Leal, que vai disputar o Super Crown da SLS em busca de mais um título mundial, mas ela já pode colocar na conta mais uma taça. Pela quarta vez seguida, foi a escolhida melhor do ano no skate.
No surfe, pela primeira vez a vitoriosa é uma mulher: Tatiana Weston-Webb, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Paris 2024, vice-campeã do ISA Games e terceira colocada geral da temporada da WSL. Antes, Gabriel Medina (17/18), Italo Ferreira (19/21) e Filipe Toledo (22/23) haviam sido bi.
Prata em Paris, Isaquias Queiroz chegou à sua 11ª conquista na canoagem velocidade, assim como Ana Sátila, na canoagem slalom, e Hugo Calderano, no tênis de mesa, dois brasileiros que bateram na trave pela medalha na França.
Nas águas abertas, Ana Marcela Cunha faturou o hepta do circuito mundial e seu 12º prêmio de melhor da modalidade no Brasil. Os esportes aquáticos ainda premiaram Guilherme Costa, o Cachorrão, na natação, a agora três vezes olímpica Ingrid Oliveira, nos saltos ornamentais, e a dupla Marina Postal e Eduarda Mattos, dueto júnior do Brasil, no nado artístico.
Edival Pontes, o Netinho, que ganhou o bronze em Paris 2024, foi eleito o melhor do ano no taekwondo, enquanto Marcus Vinicius D’Almeida é premiado pela nona vez no tiro com arco em uma temporada em que foi líder do ranking mundial.
Bia Haddad Maia, número 17 do mundo da WTA, venceu como a melhor do ano no Brasil no tênis. E Miguel Hidalgo, oitavo em Paris 2024 e nono do ranking mundial, foi escolhido para ganhar o prêmio no triatlo. Sétima nos Jogos Olímpicos, Laura Amaro leva a taça para casa no levantamento de peso.
No sábado, o COB divulga os vencedores das demais modalidades individuais. Os ganhadores nos esportes coletivos já foram revelados na quinta (28). No domingo serão anunciados os finalistas do Melhor do Ano (Troféu Rei Pelé e do Atleta da Torcida)