Petrúcio garante tricampeonato Paralímpico; confira desempenho dos brasileiros no atletismo em Paris
Gazeta Esportiva
Nesta sexta-feira, no Estádio Olímpico de Paris, Petrúcio Ferreira manteve hegemonia e conquistou o tricampeonato paralímpico seguido nos 100m da classe T47 (deficiência nos membros superiores). Ao marcar 10s68, o paraibano chegou à sua terceira medalha de ouro. Ele também foi campeão nas Paralimpíadas do Rio 2016 e de Tóquio 2020.
Após a prova, o atleta falou sobre seu desempenho e citou “cobrança” por defender o Brasil na competição: “Está sendo um ano difícil para mim, venho falando muito, é uma coisa que venho me cobrando muito. São dez anos sempre quebrando recordes, fazendo bons resultados para o Brasil. Isso às vezes pesa um pouco” declarou.
“Esse ano foi um ano que eu me cobrei muito, então quem me conhece, quem estava no meu dia a dia, sabe o quão acelerado, ansioso, nervoso, eu estava. Até porque estava passando por muitos problemas com meu corpo, não consegui ter uma boa sequência. Machuca ali, machuca aqui… o atleta fica nervoso. Mas, eu gosto de momentos difíceis, desafios”, adicionou.
“Este foi mais um desafio, foi um pouco apertada ali (a chegada), mas quem conseguiu sobreviver junto comigo, o coração está aprovado”, complementou Petrúcio.
Confira o desempenho dos demais atletas brasileiros no atletismo paralímpico em Paris
Júlio César Agripino alcançou a primeira medalha de ouro do Brasil no atletismo das Paralimpíadas de Paris e bateu o recorde mundial da prova dos 5.000 m na classe T11 (deficiências visuais). Além do paulista, Yeltsin Jacques também subiu ao pódio e levou o bronze.
Ricardo Mendonça vence os 100m da classe T37 (paralisados cerebrais) e conquista o terceiro ouro brasileiro em Paris.