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PF vai ao Corinthians pela 2ª vez, recolhe contrato e investiga relação com empresa de segurança
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PF vai ao Corinthians pela 2ª vez, recolhe contrato e investiga relação com empresa de segurança

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Gazeta Esportiva
19/11/2024 19h58
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©Leonardo Lourenço/Portal da Copa/CC BY-SA 3.0
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A Polícia Federal visitou uma sede do Corinthians na última quarta-feira, 13, após receber uma denúncia sobre a relação do clube com empresas de segurança. Esta foi a segunda vez no ano que a diretoria corintiana precisou atender a PF por este motivo.

À Gazeta Esportiva, o clube informou, em nota, que “a Polícia Federal esteve no Centro de Treinamento das categorias de base para verificar o contrato da empresa de segurança que atende ao clube naquele departamento. Os documentos solicitados foram apresentados para as autoridades”.

A PF, por sua vez, informou que “não comenta eventual investigação em andamento”.

A Gazeta revelou, em 26 de outubro, na matéria “Corinthians muda versão sobre empresa de segurança, contraria compliance e pode voltar à mira da PF”, que o clube contratou a empresa Kiara Segurança Privada para substituir a Workserv Serviços Terceirizados, empresa que foi fechada por operar de maneira clandestina e após a primeira visita da PF ao Parque São Jorge.

A Kiara, no entanto, também não obtinha condição legal de operar quando contratada pelo Corinthians. Além disso, na lista de funcionários apresentada em contrato, nenhum dos “seguranças” tinha autorização da PF para prestar serviço de segurança pessoal. Diante de tantos problemas averiguados, o compliance do clube chegou a sugerir que a contratação não fosse concluída. Em vão. O caso foi liderado por Marcelo Mariano, diretor administrativo, e a contratação confirmada pelo presidente Augusto Melo.

Em meio a tantas revelações expostas na matéria, como, por exemplo, um eventual escândalo de notas fiscais sequenciais e notas fiscais canceladas, que podem superar R$ 10 milhões em menos de um ano, um grupo de conselheiros encaminhou e protocolou no Conselho Deliberativo uma série de questionamentos e cobranças para averiguação dos fatos transcritos.

“Não posso falar sobre assuntos que estão sob investigação do Conselho e da Polícia”, respondeu Romeu Tuma Júnior, presidente do CD, ao ser procurado pela reportagem.

O Corinthians, mais uma vez, pode sofrer a interdição de todo e qualquer local em que alguma empresa não habilitada pela Polícia Federal esteja prestando serviço de segurança. Este eventual desdobramento pode fazer com que a Neo Química Arena, por exemplo, seja interditada em dias de jogos, a não ser que o clube coloque uma empresa regularizada para prestar tal serviço. O caso deve ter desdobramentos ainda neste ano devido as investigações internas e pelos órgãos competentes.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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