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COI usa IA para proteger atletas contra ataques nas redes
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COI usa IA para proteger atletas contra ataques nas redes

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ICARO Media Group TITAN
05/08/2024 20h02
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©Richard Pelham/Getty Images
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As presenças das boxeadoras argelina Imane Khelif (foto) e de Lin Yu-ting, de Taiwan, nas Olimpíadas de Paris-2024 geraram controvérsia e uma série de ataques na internet, questionando o gênero das atletas. Para lidar com essa situação, o Comitê Olímpico Internacional (COI) tem utilizado a Inteligência Artificial (IA) com o objetivo de bloquear abusos direcionados às duas competidoras nas redes sociais.

Além disso, o COI está em contato com as autoridades policiais para encaminhar as denúncias de ataques online para serem investigadas, como ameaças às atletas e a outros esportistas. Os Jogos de Paris-2024 são os primeiros nos quais o COI incentiva a participação online dos atletas em suas redes sociais, permitindo o uso de imagens da Vila Olímpica, visando gerar maior engajamento para o evento.

Paralelamente, o COI decidiu criar um sistema de proteção aos atletas contra abusos online, que funciona de forma automática. "As Olimpíadas são sobre fair play. É lamentável ter esse assédio e abuso online. Embora tenhamos coisas positivas online, também existem muitos ataques aos atletas. O que desenvolvemos foi uma IA que está bloqueando esses abusos para os atletas. As denúncias serão encaminhadas para a polícia", afirmou Emma Terho, chefe da comissão de atletas do COI, em entrevista à agência Associated Press.

Durante a entrevista, a boxeadora argelina Imane Khelif fez um apelo pelo fim dos ataques direcionados a ela. "Envio uma mensagem a todas as pessoas do mundo para que defendam os princípios olímpicos e a Carta Olímpica, e se abstenham de intimidar todos os atletas, pois isso tem consequências enormes. Isso pode destruir pessoas", enfatizou Imane.

A controvérsia teve início quando a boxeadora italiana Angela Carini se recusou a continuar a luta contra Imane, alegando que tinha medo, pois considerava sua rival "um homem". Carini baseou-se em informações da Federação Internacional de Boxe (IBA), que proibiu Khelif de participar do Mundial de Boxe de 2023, argumentando que ela não havia passado em um teste de gênero. Embora Imane seja uma mulher, foram apontadas algumas características consideradas masculinas. Não foram fornecidos dados de forma transparente pela federação.

O COI discorda da federação de boxe, com a qual tem uma relação rompida, e possui regras diferentes para a participação nos Jogos Olímpicos. Não há testes de gênero, mas é exigido um passaporte válido para a determinação da elegibilidade dos atletas. "Como dissemos, as bases para os testes não eram legítimas, pois as regras não incluíam esse critério. A questão é que essas mulheres eram elegíveis para essa competição, e continuam sendo", afirmou Mark Adams, diretor de comunicação do COI.

Mark Adams destacou também que o COI mantém constante contato com a polícia francesa para encaminhar denúncias de abusos online contra os atletas participantes dos Jogos, mas não fez comentários sobre denúncias específicas como o caso de Imane.

A boxeadora argelina já garantiu pelo menos uma medalha de bronze em sua categoria, até 66kg, nas Olimpíadas de Paris-2024.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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