A revolução do ‘soccer’: a passagem de Pelé pelo New York Cosmos
Sportbuzz
Pelé faleceu aos 82 anos e milhares de histórias vêm à tona. Um deles foram seus últimos momentos no futebol onde se afastou de seu amado Santos para gerar uma revolução nos Estados Unidos no mítico e lembrado New York Cosmos.
O Rei contou por que teve que ir jogar nos Estados Unidos, quando estava quase aposentado. “Lembro como se fosse hoje quando ele entrou em casa. Estava suando profusamente. Estava pálido, parecia que ia desmaiar. Senti que algo estava acontecendo e fiz uma piada: ‘Quantos milhões ainda temos?’ E quase tive que ligar para o médico depois da resposta dele: ‘Olha, é complicado’…”, contou Pelé em sua biografia “Pelé: A Importância do Futebol” , publicada em 2013.
O empresário britânico, Clive Toyes, era um dos maiores sócios investidores do Cosmos e desde 1971 tentava convencer Pelé, que sempre deixou claro que iria jogar pelo Santos, já que havia rejeitado diversas ofertas ao longo de sua carreira. Até que quatro anos depois e várias insistências, o brasileiro disse sim.
O astro recebia 4,5 milhões de dólares para jogar em Nova York e o maior salário de um atleta (450 mil dólares). Sua estreia aconteceu em 15 de junho de 1975, no empate em 2 a 2 contra o Dallas Tornado, onde Pelé converteu um gol e deu uma assistência. E que estava com 34 anos e não jogava profissionalmente há oito meses.
Pelé e o New York Cosmos (Crédito: GettyImages)
Graças à chegada do brasileiro, o Cosmos triplicou os torcedores em seu estádio, bateu recordes de público e abriu as portas para vários jogadores de futebol irem aos Estados Unidos como: Carlos Alberto, Franz Beckenbauer, Johan Cruyff, Giorgo Chinaglia, entre outros.
Pelé disputou três temporadas no Cosmos, onde disputou 64 partidas e marcou 37 gols, além de se dar ao luxo de conquistar um título da NASL (North American Soccer League).
*Texto traduzido do site 442, da Perfil Argentina.