Abel Ferreira abre o jogo sobre empate em Fluminense x Palmeiras
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O técnico Abel Ferreira avaliou o empate do Palmeiras contra o Fluminense, por 1 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva após o confronto no Maracanã, o treinador português afirmou que o Verdão teve medo de vencer o Tricolor carioca. A equipe paulista abriu o placar com um golaço de Rony no primeiro tempo, e cedeu a igualdade na segunda etapa.
“Acho que teve um fator mental: ficamos com medo de ganhar o jogo. Esta é minha opinião. Na nossa parte, mais medo do que coragem”, disse Abel. “Não tivemos qualidade técnica na conclusão. Nossa equipe, sobretudo com a bola, não esteve bem tecnicamente. Não vamos jogar sempre bem. O resultado foi bom”, completou.
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O Palmeiras deixou o confronto no Rio de Janeiro com a mesma vantagem de oito pontos na liderança da tabela de classificação. Vice-líder, o Flu chegou aos 42 pontos contra os 50 do alviverde. Com 40, o Flamengo enfrenta o Botafogo e pode diminuir a vantagem para sete se vencer na rodada.
“Cada jogo é um jogo, temos de procurar em cada jogo dar nosso melhor. Hoje o adversário foi bem mais agressivo, os dados estatísticos dizem isso, até pelo número de faltas que faz. É um time com muita posse, dá espaço no corredor contrário, e não tivemos calma e tranquilidade para tomar a melhor decisão e estar no nosso melhor nível”, acrescentou o português.
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A equipe comandada por Abel Ferreira saiu invicta nos três confrontos seguidos contra os outros três times do G-4: vitória sobre o Corinthians (1 a 0) e empates contra Flamengo e Flu (ambos por 1 a 1). O treinador do Verdão ainda avaliou o resultado da equipe que tem boa vantagem após 24 rodadas.
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“Bom resultado, na minha opinião. A primeira parte mais equilibrada, com as maiores oportunidades nossas, em uma ou outra transição, ainda que o gol tenha sido em uma jogada normal nossa. Tivemos chances em dois contra um, que o zagueiro dá com a mão e disse que teria que dar amarelo, mas marcou falta e não deu amarelo. E o nosso adversário foi melhor no segundo tempo. E tem uma questão psicológica, tivemos mais medo do que coragem”, afirmou.