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Antidoping bateu recorde nas Olimpíadas de Paris 2024
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Antidoping bateu recorde nas Olimpíadas de Paris 2024

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Sportbuzz
20/09/2024 11h00
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©(Photo by Dan Mullan/Getty Images)
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Durante as recentes Olimpíadas de Paris, a Agência Internacional de Testagem (ITA) divulgou um relatório que impressiona pelo volume e rigor dos procedimentos antidoping realizados. Este levantamento destaca um recorde histórico: 38,75% dos atletas foram submetidos a testes, ultrapassando significativamente os números das edições anteriores.

A ITA relatou cinco casos de doping confirmados nos Jogos Olímpicos, além de mais de 40 violações registradas nos seis meses que antecederam a competição. Entre os casos mais notórios está o do maratonista brasileiro Daniel Nascimento, que testou positivo às vésperas das Olimpíadas, ficando de fora de Paris 2024.

Quem são os atletas flagrados?

Os cinco atletas testados positivamente incluem o judoca iraquiano Sajjad Sehen, a pugilista nigeriana Cynthia Ogunsemilore, o judoca afegão Mohammad Faizad, o atleta congolês Dominique Mulamba e a nadadora boliviana María José Ribera Pinto. Esses casos foram direcionados para julgamento pelas federações internacionais correspondentes e pela Divisão Antidoping da Corte Arbitral do Esporte.

Como foram realizados os testes antidoping?

Entre o dia da abertura da Vila Olímpica (18/07) e a cerimônia de encerramento dos Jogos (11/08), a ITA coletou 6.130 amostras de urina e sangue em 4.770 exames. No total, 4.150 atletas foram testados, representando um aumento de 4% em relação às Olimpíadas de Tóquio e de 10% comparado à edição da Rio 2016. Dois terços dos testes foram realizados durante a competição, enquanto um terço ocorreu fora dos eventos.

Por que o Brasil se destaca nos testes antidoping?

Atletas de 200 países foram submetidos a testes, englobando 97% das delegações presentes nos Jogos de Paris. O Brasil destacou-se sendo o nono país com maior número de testados. Entre as delegações que lideram o quadro de medalhas, os Estados Unidos, França, China e Austrália também foram os que mais tiveram atletas testados. O Japão, apesar de estar no top-5 do quadro de medalhas, ficou na oitava posição em número de testes realizados.

Maratonista Daniel Nascimento e os casos prévios aos Jogos

Além dos casos detectados durante as Olimpíadas, a ITA ressaltou que 90% dos atletas que competiram em Paris foram testados ao menos uma vez nos seis meses precedentes. Dentre os mais de 40 casos de violações identificadas nesse período, destaca-se o do maratonista brasileiro Daniel Nascimento.

  • Sajjad Sehen, judoca do Iraque.
  • Cynthia Ogunsemilore, boxeadora da Nigéria.
  • Mohammad Faizad, judoca do Afeganistão.
  • Dominique Mulamba, atleta do Congo.
  • María José Ribera Pinto, nadadora da Bolívia.

O legado das amostras coletadas

As amostras coletadas pela ITA durante os Jogos serão armazenadas por um período de 10 anos, permitindo reanálises futuras. Isso reforça o compromisso da agência em garantir um esporte limpo e justo, combatendo continuamente a dopagem.

Em resumo, a edição de Paris das Olimpíadas mostrou um avanço significativo nos controles antidoping, com um trabalho meticuloso realizado pela ITA. Esse esforço não apenas assegura a integridade das competições, mas também protege a saúde e a carreira dos atletas comprometidos com o jogo limpo.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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