Antony é acusado de agressão por outras duas mulheres
Sportbuzz
O atacante Antony, do Manchester United, sofreu outras acusações de agressão por duas mulheres diferentes. Os casos teriam acontecido em maio, em São Paulo, e em outubro, em Manchester, a Inglaterra, no ano passado.
O jogador brasileiro é investigado pelas polícias de Manchester e São Paulo após ser acusado pela ex-namorada, a DJ Gabriela Cavallin, por agressão e ameaças entre 2022 e 2023. Nesta semana, o “UOL” divulgou novas imagens de lesões em Gabi, além de mensagens enviadas por Antony em um aplicativo de mensagens.
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Duas novas acusações
Em entrevista à TV Record nesta quinta-feira, 07, a bancária Ingrid Lana, de 33 anos, afirmou ter sido agredida pelo jogador ao se recusar a ter relação com ele. Ela afirmou ter viajado à Inglaterra a convite de Antony para tratar de negócios.
Ele tentou ter relação comigo e eu não quis. Ele me empurrou contra a parede, e eu bati a cabeça”, disse à emissora.
Já em maio de 2022, a influenciadora e estudante de direito Rayssa de Freitas registrou um boletim de ocorrência contra o jogador após um desentendimento com ele e Mallu Ohana, ex-esposa de Dudu, do Palmeiras. A informação é da jornalista Carol Marques, do “Extra”.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o caso de Rayssa foi relatado pela polícia civil e entregue ao Ministério Público e à Justiça em julho do ano passado. Não há informações de indiciamentos.
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Antony fala pela primeira vez
Em entrevista divulgada pelo SBT nesta sexta-feira, 08, o atacante falou pela primeira vez sobre as acusações de Gabriela Cavallin. O jogador foi cortado da Seleção Brasileira por conta das investigações das polícias do Brasil e Inglaterra.
Ele negou que tenha agredido a ex-namorada, mas admitiu que eles tinham uma relação turbulenta: “Era uma relação meio turbulenta. Havia ciúmes de ambas as partes, da minha parte e da dela também. Esse assunto de assumi-la (publicamente como namorada) causava estresse nela e a gente acabava discutindo. Bastante coisa (causava ciúmes de Gabriela com Antony), até porque eu estava com a Gabi (Cavallin), mas me relacionava com outras mulheres também”, disse.
“Agressão (física), não. Nunca encostei nela. Eu cheguei primeiro na balada sem avisá-la, me nenhum momento eu a chamei para a festa. Fiquei sem conversar com ela. E, quando eu fui embora, não a chamei, só falei para meu segurança e para meu amigo que estava indo. Ela foi atrás de mim, falou: 'Vai embora e não vai me chamar?'. Eu paguei a conta e entrei no carro. Meu primo estava com meu carro, e era outro amigo que estava dirigindo (o carro em que o casal foi embora). Em nenhum momento falei isso (que iriam morrer no carro ele, Gabriela e o bebê do casal). Ela que começou a se alterar dentro do carro, falou: 'Por que você veio para a balada e não me avisou?'. Começou a me chamar de lixo de novo, falou que ia acabar com a minha vida e com a minha carreira. Ela sempre falava isso. Eu estava no carro e fiquei quieto. Eu estava no banco de trás com ela e meu amigo estava dirigindo. Ele não parou o carro me nenhum momento. Ela me empurrava, perguntava: 'Por que você veio para a balada sozinho?'. Nesse momento, eu nem a segurei, nem nada, porque ela que ficava me empurrando dentro do carro, nem cheguei a segurá-la. Jamais (puxei o cabelo). Nunca (ameaçou jogar Gabriela para fora do carro). Não sei por que ela fala isso. Tem muitas coisas que ela está falando que não são verdade”, seguiu.
Outras respostas
Prints de conversas
“Tem coisas que foram alteradas por parte dela nos prints. Ela chegou a mandar mensagem e apagar uma frase que mandei, só deixa uma palavra que escrevi. Tem o exemplo de um print que ela soltou (na imprensa) em que eu falo 'perdão' e ela apaga uma frase. Tenho provas disso tudo. Eu vou entrar em contato com meus advogados e eles vão colocar tudo isso no inquérito.”
Frase de ameaça: “espero que você morra”
“Existiram palavras, mas tem que ver o contexto da conversa. Eu cheguei a dizer (a frase), mas jamais diria: 'Ah, morra!'. Não é 'morra' querendo dizer que ela vai morrer. Era tipo um xingamento. Até porque, se você ver o contexto da história, o que ela me manda, o que ela me mandou, tudo o que ela já falou para mim, falando que queria que eu morresse, que eu não presto, que sou nojento, que sou moleque, que não sou bom pai... Já me falou muitas coisas também.”
Imagem de ferimento na cabeça de Gabriela
“Negativo [não a agrediu]. Em nenhum momento em encostei nela. Nunca vou dar uma cabeçada em uma pessoa. Ela estava num hotel e mandou mensagem para mim. Treinei de manhã, peguei meu carro e fomos para o hotel dela. Almoçamos juntos normalmente, conversamos normalmente, tudo estava normal. Mas tinha uma coisa que irritava ela, que era quando eu falava que precisava ir porque tinha meus compromissos. Falei que precisava ir, tivemos uma discussão, ela pegou meu rosto [mostra a maneira como Gabriela teria apertado seu rosto] e falou: 'Olha aqui para mim!'. Ela fez isso e colocou a mão no meu rosto. Eu fui ao banheiro, fiquei um pouco lá, fiquei uns cinco minutos lá, depois saí e falei: 'Preciso ir embora'. Ela (parou) na porta e falou: 'Você não vai', e não me deixou. Tentei ir embora e ela não deixava. Aí ela quebrou copos, pratos. Jogou no chão e jogou na minha direção também. Ela veio para cima de mim. Nesse momento, eu a segurei. Em nenhum momento cheguei a apertá-la. Não dei cabeçada nela. Quando ela me mandou a foto (da cabeça sangrando), eu já tinha ido embora, já estava em casa. Eu estava no hotel com ela antes e não estava machucada. Não sei (o que aconteceu). A gente estava lá, eu a segurei e a acalmei, depois de um tempo ela se acalmou. Conversamos e eu fui para casa, porque tinha outros compromissos com meu trabalho”.