Atlético-MG bate recorde de receita com saída de jogadores em 2022

Após um 2022 frustrante dentro de campo, o Atlético-MG conseguiu encerrar o ano de forma positiva no quesito financeiro. Com um montante de R$ 183 milhões em vendas ou taxas de empréstimos de jogadores durante a temporada. Sendo assim, o clube bateu seu recorde de orçamento na história do Galo.

A maior negociação que o time mineiro operou foi a venda de Junior Alonso ao Krasnodar, chegando na cara dos R$ 50 milhões. No entanto, por ter acontecido no início do último ano, o valor foi contabilizado no balanço de 2021. Dessa forma, visando fazer a contabilidade correta, o Galo encerrou 2022 com R$ 136 milhões.

A venda mais recente foi a de Nacho Fernández, que retornou ao River Plate por aproximadamente 3,1 milhões de dólares. Com o Fluminense, o Atlético estabeleceu sua maior “parceria” nesta janela de transferências, com um total de R$ 17 milhões envolvidos nas transferências de Keno, Guga, Nathan e Vitor Mendes.

Nunca na história do clube houve uma arrecadação de um valor tão alto na comercialização de direitos federativos e/ou econômicos de jogadores. Mesmo desconsiderando a venda de Alonso, o montante já é superior a qualquer outra temporada do Galo. Essa fonte de renda é a principal para o clube, ao lado dos direitos de TV.

Paulinho, recém-contratado, em treinamento no Atlético-MG (Crédito: Pedro Souza / Atlético)

Para o ano de 2023, a meta orçamentária será um pouco reduzida em comparação ao que aconteceu na última temporada. Em 2022, foi estabelecido um valor de R$ 140 milhões para ser atingido. Agora, o objetivo é um pouco menor, esperando um total de 80 milhões de reais no orçamento proveniente de vendas de jogadores.