Atlético-MG: El Turco abre o jogo sobre críticas, após virada
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El Turco, treinador do Atlético-MG, foi sincero sobre a virada diante do Fortaleza no Brasileirão, pelo placar de 3 a 2. Antonio Mohamed vinha sendo constantemente indagado por sua estratégia de poupar jogadores que detêm potencial para serem decisivos em campo. Em entrevista coletiva após a partida, o comandante do Galo esclareceu seus métodos.
“Foi uma decisão pensando no cansaço dos jogadores. Tivemos que usar o Vargas por mais tempo que pensamos. Terminou com um incomodo. Foi sempre pensando em minutagem e evitar uma lesão”, ressaltou. “Pensamos que os jogadores mais fortes, como Rubens, Ademir e Vargas, teríamos no segundo tempo. Tivemos que utilizar antes. Não deu certo. Conseguimos um plano e uma grande virada. Foi isso”.
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Mohamed não se prendeu aos detalhes e destacou que o importante da noite de sábado, 25, foi o triunfo obtido pelo Galo. “A história está escrita. Tivemos grande virada e isso vai nos ajudar no psicológico. Pensamos numa coisa, mas não deu certo, mudamos e conseguimos a virada. Está bem”, cravou.
Em sequência, o treinador do Atlético continuou detalhando a razão de suas movimentações no elenco. “Como você sabe que terá o resultado negativo? [...] Não sabemos o que vai acontecer. A estratégia era não sofrer transições e ter controle da bola. Mas não funcionou. No primeiro chute a gol, foi gol. Tivemos que adiantar linha. A ideia é essa, defender bem no primeiro tempo e, no segundo, ganhar”, pontuou El Turco.
Tivemos Calebe e Vargas lesionados. Tivemos que usar jogadores por muito tempo, fora dos planos. Futebol é estratégia. Às vezes funciona bem, às vezes funcional mal. Temos que pensar no que vem. Se tivéssemos ganhando o primeiro tempo, poderia o Fortaleza virar. No meio do tempo, falamos, a equipe teve personalidade para jogar, sempre foi à frente e conseguimos uma grande virada, com apoio do torcedor. Estamos contentes”.