Bahia critica polícia por desfecho do ataque ao ônibus do clube
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O Bahia se manifestou nesta sexta-feira, 1, sobre o desfecho do atentado ao ônibus da delegação tricolor, no dia 24 de fevereiro, antes do duelo contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste. Por meio de uma publicação nas redes sociais, o clube lamentou que a Polícia Civil tenha encerrado o caso como “lesão corporal leve”.
As autoridades concluíram que o ataque com bomba ao ônibus do Bahia, na chegada à Arena Fonte Nova, foi de “lesão corporal leve”. Na ocasião, o goleiro Danilo Fernandes foi um dos mais atingidos pelos estilhaços de vidro das janelas, quase perdeu a visão e precisou passar por cirurgia para evitar danos maiores.
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A polícia indiciou quatro homens por envolvimento no caso também por crime contra a incolumidade pública, quando expõe uma pessoa ou um grupo a perigo. Todos fazem parte da torcida uniformizada Bamor e respondem em liberdade. De acordo com o Código Penal brasileiro, a condenação por lesão corporal prevê de três meses a um ano de reclusão. Já o outro crime por resultar de três a seis anos de reclusão.
“Atenção, Brasil: sabe o atentado ao nosso ônibus, que quase cegou Danilo Fernandes e poderia ter matado pessoas? Após quatro meses de inquérito e promessa de rigor das autoridades, a Polícia da Bahia encerrou o caso como lesão corporal leve. Quando morrer alguém, não adiantará lamentar”, escreveu o Bahia na publicação.
Relembre o caso
Na noite do dia 24 de fevereiro de 2022, o Bahia viveu momentos de terror ao chegar na Arena Fonte Nova para a disputa do jogo contra o Sampaio Corrêa. Pela oitava rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste, o ônibus com a delegação Tricolor foi atingido por uma bomba, que entrou no veículo e acertou alguns jogadores, entre eles o goleiro Danilo Fernandes.