Botafogo: Luís Castro fala em Champions League e desabafa sobre futuro
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Luís Castro desabafou sobre o seu futuro no Botafogo e até citou a Champions League. O potuguês, que chegou ao Rio de Janeiro para ser o grande nome da reconstrução de John Textor no clube, abriu o jogo em relação a sua continuidade no clube. A equipe não vive a sua melhor fase na temporada de 2022 e está próxima da zona de rebaixamento do Brasileirão. No entanto, isso não espanta o comandante da equipe carioca.
Em entrevista coletiva, após a derrota para o Flamengo, Luís Castro comentou sobre a sua determinação ao longo da carreira. O português avisou que sempre vai olhar para cima e que foi isso que o fez chegar na Champions League. De acordo com o treinador, ele tenta implementar essa linha de raciocínio para voltar a vencer no Campeonato Brasileiro.
"Se eu não olhar para cima, não sairia da quarta divisão para a Champions League. Foi essa capacidade que me acompanhou ao longo da vida. Foi o que me ajudou a conquistar títulos nos últimos anos. Sou determinado nas coisas que faço. Os resultados virão de acordo com o nosso trabalho, e somos muito dedicados", afirmou o técnico do Botafogo. Luís Castro ainda seguiu e comentou sobre o futuro da equipe para os próximos anos.
"Eu tinha outras opções, poderia continuar onde estava, poderia vir ao Brasil para outro clube. Mas estou aqui porque acredito no Botafogo. Hoje, o momento é difícil. Daqui a dois, três anos, acredito que o Botafogo estará brigando por títulos, Libertadores, G-4. A paixão por esse desafio me faz continuar aqui, apesar dos problemas", seguiu. Além disso, Luís Castro analisou a derrota do Glorioso para o Flamengo no Brasileirão.
De acordo com o técnico do Botafogo, o resultado do clássico não foi justo: "A equipe confirmou em campo a semana de trabalho. Tínhamos abordado vários temas importantes, a equipe se mostrou muito consciente e trouxe respostas positivas. O primeiro tempo evidencia mais isso, dominamos, conseguimos pressionar alto, criamos situações. Infelizmente, no futebol nem sempre o resultado acompanha o merecimento. No segundo tempo, o jogo foi mais equilibrado".
"Alguns jogadores nossos começaram a cair de produção por cansaço físico. Quem pressiona alto costuma ter esse desgaste. Jogamos dos dois lados do campo, tivemos profundidade, fomos agressivos com o Jeffinho. O gol aconteceu em um desajuste que é normal em uma linha nova. Nos levou a uma derrota, na nossa opinião, que não foi justa. O empate seria mais justo. Só que não há justiça no futebol", finalizou.