Brasil x Alemanha abrem semana decisiva na Liga das Nações
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O Brasil encara nesta quarta-feira, 6, às 3h40 (horário de Brasília), a Alemanha na terceira e última semana de jogos da primeira fase da Liga das Nações. Vale lembrar que esta etapa vai ser disputada em Osaka, no Japão, e a seleção masculina vai precisar se concentrar muito mais do que nos jogos anteriores se quiser chegar nas etapas finais do torneio.
Depois de ter um adversário de peso como primeiro compromisso, depois o Brasil vai encarar o Canadá, na quinta-feira, 7, a França, na sexta-feira, 8, e sua participação nesta fase da Liga das Nações será encerrada com um embate justamente contra os donos da casa, o Japão, mas somente no domingo, 10.
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Ocupando o sexto lugar, com cinco vitórias somadas e três derrotas sofridas em oito jogos disputados, a Seleção Brasileira masculina ainda vai precisar vencer mais algumas partidas para ter a vaga garantida entre os oito times que estarão na disputa das quartas de final do torneio, mas a situação não acaba por aí.
Isso porque além de conquistar a vitória dentro de quadra, é preciso continuar melhorando o rendimento do elenco como um todo, que começou bem abaixo das expectativas, com o Brasil levando até alguns sustos que antes não víamos nos confrontos. Para isso, a CBV decidiu apostar em um tipo diferente de treinamento.
De acordo com as informações do site "GE", a ideia é garantir que os jogadores não vão sentir uma enorme pressão de ter que ganhar todos os jogos decisivos das próximas fases da Liga das Nações. Por conta disso, a entidade resolveu apostar também no treinamento psicológico, aliado ao físico para que todas as partes estejam em harmonia.
"Nossa função é garantir que esteja tudo bem no âmbito da saúde mental. Já avaliamos os níveis de estresse e seguimos monitorando isso. Caso identifiquemos qualquer caso de ansiedade ou algo similar, atuamos juntos, os atletas estão sempre sob efeito de estresse, seja o físico, em razão do treino, ou o causado pela cobrança da performance em alto nível", disse Carla Di Pierro, psicóloga que está com a seleção em Osaka.
"Precisamos cuidar disso, prevenir que eles entrem em um nível de desregulação, de vulnerabilidade emocional. Estamos em uma realidade na qual existe mais pressão, os estímulos vêm de todos os lugares, inclusive das redes sociais. Então a gente precisa ensinar estratégias de autorregulação e descompressão, para que eles estejam preparados e saudáveis para competir e treinar", contou a profissional de acordo com as informações do site.